Após mais de dois anos, Anac autoriza pouso de aviões de grande porte em Fernando de Noronha
A liberação para aterrissagem de aviões de grande porte em Fernando de Noronha foi autorizada pela Anac a partir de terça-feira (18). A suspensão anterior ocorreu devido às más condições da pista de pouso e decolagem, que apresentava buracos e fissuras. O anúncio foi feito pelo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.
Em outubro de 2022, a Anac proibiu a operação de aerojatos no Aeroporto Carlos Wilson devido às condições precárias da pista. A obra de recapeamento iniciou em setembro de 2024, com vários atrasos em seu cronograma. Com 1.845 metros de extensão, a recuperação da pista foi orçada em R$ 60 milhões, sendo que os trabalhos no eixo central foram concluídos no final de janeiro de 2025.
As obras para a recuperação da pista do aeroporto de Fernando de Noronha incluíram a recomposição provisória da sinalização horizontal para garantir a segurança das operações de aeronaves a jato. Segundo a Secretaria de Mobilidade e Infraestrutura (Semobi), a recuperação completa da pista deve estar concluída até o final de 2025.
A retomada das operações com jatos foi recebida com entusiasmo por moradores e empresários locais, que apontavam a proibição como causa da diminuição do fluxo turístico na ilha. A comunidade enfrentou desafios para viagens após a suspensão das operações da Voepass por questões de segurança determinadas pela Anac.
A segurança das operações de aeronaves a jato em Noronha está condicionada ao cumprimento de medidas para reduzir os riscos na pista por parte do operador aeroportuário e das companhias aéreas. A Anac continua monitorando a execução das ações corretivas, visando garantir que os ajustes necessários sejam realizados dentro do cronograma estabelecido e atendam aos requisitos normativos vigentes.
Apesar dos esforços para garantir a segurança das operações, as companhias aéreas Azul, Latam e Gol ainda não divulgaram informações sobre o início das viagens com aviões de grande porte para a ilha. A expectativa é que essas empresas cumpram com as exigências estabelecidas antes de retomarem os voos regulares.