Análise de fotos indica que jovem alemã não é menina desaparecida há 16 anos

madeleine

Uma biometria feita por meio de fotos indica que a garota que diz ser a Madeleine McCann está equivocada. A afirmação foi divulgada por um detetive particular em entrevista à rádio espanhola. O profissional declarou que se trata de uma fraude porque as feições “não combinaram”. Nesta semana, a família da jovem alemã se recusou a fazer um teste de DNA mesmo os pais da menina desaparecida há 16 anos terem se prontificado a realizar o exame. 

 

Na entrevista , o investigador Francisco Marco questionou a forma como  Julia Faustyna, de 21 anos, levantou as suspeitas. A alemã criou um perfil em uma rede social com o nome “iammadeleinemccann”, que significa “Eu sou Madeleine McCann”, em português. Ela alega que tem semelhanças físicas com a menina, como um risco na íris de um dos olhos. O homem defende que seria mais ético a tentativa de contato com a família da desaparecida. Na opinião dele, o interesse seria apenas conquistar seguidores na internet.

 

“Posso achar que é uma fraude, mas não posso dizer sem provas. Essa jovem procurou a polícia e ninguém deu atenção, por isso, ela abriu a conta no Instagram e já tem milhares de seguidores, sendo que, antes, tinha muito poucos. O primeiro passo deveria ser contatar a família biológica, e não os McCann, por meio do Instagram”, acredita Marco. 

 

Julia compartilhou com os seguidores não ter muitas lembranças da infância, porém afirma  ter sido abusada por um homem alemão à época. O problema de memória teria surgido após a violência por ter amnésia pós-traumática. Apesar das alegações, a mãe da jovem descartou a hipótese de a filha ser Madeleine. A mulher destacou possuir a certidão de nascimento da garota, o que provaria serem pessoas diferentes.

 

O principal suspeito do caso é um alemão chamado Christian Brueckner, apesar de a polícia nunca ter encontrado provas contra ele. Ele teria cometido outros crimes e  está preso. A suspeita é que tenha ocorrido sequestro seguido de assassinato da menina, que tinha três anos de idade quando desapareceu. A criança e os pais ingleses passavam férias em Portugal.

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Polícia pede exumação de ex-marido de mulher que fez bolo em confraternização e matou três pessoas

Polícia Pede Exumação de Ex-Marido de Mulher do Bolo

A Polícia Civil de Torres, no interior do Rio Grande do Sul, está investigando um caso grave envolvendo a morte de três pessoas e a internação de outras duas após o consumo de um bolo preparado por uma mulher. A polícia solicitou a exumação do ex-marido da suspeita, buscando esclarecer as circunstâncias da morte dele.

A mulher, conhecida como a ‘mulher do bolo,’ preparou o bolo que, segundo as investigações, continha substâncias tóxicas. O incidente resultou na morte de três pessoas e na hospitalização de duas outras. A polícia está trabalhando para determinar se há uma conexão entre a morte do ex-marido e o incidente com o bolo envenenado.

Segundo a polícia, o marido da suspeita morreu em setembro por intoxicação alimentar e a morte não foi identificada pois foi considerada como ‘causa natural’.

Bolo envenenado

A confraternização familiar aconteceu na última segunda-feira, 23. Após o consumo do alimento, uma criança e quatro mulheres foram internadas no Hospital Nossa Senhora dos Navegantes com sintomas de intoxicação alimentar.

Na madrugada de terça-feira, 24, duas delas morreram e, na manhã do mesmo dia, outra pessoa morreu. As vítimas foram identificadas como Maida Berenice Flores da Silva, 58 anos, e Tatiana Denize Silva dos Santos, 23 anos, vítimas de parada cardiorrespiratória. A terceira pessoa foi identificada como Neuza Denize Silva dos Anos, de 65 anos, mãe de Tatiana e irmã de Maida, que morreu vítima de pós-intoxicação alimentar.

Segundo a polícia, os corpos foram enviados para necropsia no Instituto-Geral de Perícia (IGP) para investigação de causa de morte. Os alimentos recolhidos também passaram por perícia.

“Nós temos informações, inclusive, que tinha uma maionese lá que estava vencida há um ano. Havia, de fato, produtos vencidos na residência. Foi encontrado um frasco, um remédio, que não é tarja preta, que dentro dele deveria haver cápsulas e não havia cápsulas. Havia um líquido branco. E esse líquido branco será periciado também”, explicou o delegado Marcos Vinícius Velho.

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