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Análise de fotos indica que jovem alemã não é menina desaparecida há 16 anos

Última atualização 24/02/2023 | 16:54

Uma biometria feita por meio de fotos indica que a garota que diz ser a Madeleine McCann está equivocada. A afirmação foi divulgada por um detetive particular em entrevista à rádio espanhola. O profissional declarou que se trata de uma fraude porque as feições “não combinaram”. Nesta semana, a família da jovem alemã se recusou a fazer um teste de DNA mesmo os pais da menina desaparecida há 16 anos terem se prontificado a realizar o exame. 

 

Na entrevista , o investigador Francisco Marco questionou a forma como  Julia Faustyna, de 21 anos, levantou as suspeitas. A alemã criou um perfil em uma rede social com o nome “iammadeleinemccann”, que significa “Eu sou Madeleine McCann”, em português. Ela alega que tem semelhanças físicas com a menina, como um risco na íris de um dos olhos. O homem defende que seria mais ético a tentativa de contato com a família da desaparecida. Na opinião dele, o interesse seria apenas conquistar seguidores na internet.

 

“Posso achar que é uma fraude, mas não posso dizer sem provas. Essa jovem procurou a polícia e ninguém deu atenção, por isso, ela abriu a conta no Instagram e já tem milhares de seguidores, sendo que, antes, tinha muito poucos. O primeiro passo deveria ser contatar a família biológica, e não os McCann, por meio do Instagram”, acredita Marco. 

 

Julia compartilhou com os seguidores não ter muitas lembranças da infância, porém afirma  ter sido abusada por um homem alemão à época. O problema de memória teria surgido após a violência por ter amnésia pós-traumática. Apesar das alegações, a mãe da jovem descartou a hipótese de a filha ser Madeleine. A mulher destacou possuir a certidão de nascimento da garota, o que provaria serem pessoas diferentes.

 

O principal suspeito do caso é um alemão chamado Christian Brueckner, apesar de a polícia nunca ter encontrado provas contra ele. Ele teria cometido outros crimes e  está preso. A suspeita é que tenha ocorrido sequestro seguido de assassinato da menina, que tinha três anos de idade quando desapareceu. A criança e os pais ingleses passavam férias em Portugal.