A analista política Isabel Mega observou que a estratégia da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro foi provocativa ao apresentar embargos infringentes a Alexandre de Moraes, do STF, mesmo sabendo da baixa chance de sucesso. A intenção era promover a discussão e provocar o Supremo. A defesa estava ciente da provável negativa, devido ao posicionamento consolidado da Corte. Moraes decidiu individualmente e não encaminhou para a primeira turma, baseando-se em entendimentos anteriores sobre embargos infringentes, uma das últimas opções de contestação. A movimentação processual de Bolsonaro é acompanhada por outros réus ligados ao caso. A estratégia visa debater e possivelmente alterar entendimentos no STF, considerando o ‘jogo de forças’ no tribunal.




