Análise: Estreia de Ancelotti não garante vitória, setor ofensivo decepciona – Troca de Passes no Sportv

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A estreia do técnico Carlo Ancelotti no comando da Seleção Brasileira foi cercada de muita expectativa e esperança de que o “bom futebol” voltasse a ser apresentado, desta vez contra o Equador, em Guayaquil, pela 15ª rodada das Eliminatórias da América do Sul para a Copa do Mundo 2026. No entanto, o 0 x 0 no placar final do Estádio Monumental de Guayaquil acabou sendo uma “chamada à realidade” para os torcedores brasileiros. Pelo menos, é esta a análise feita por Carlos Eduardo Mansur, no programa “Troca de Passes”, no Sportv, nesta quinta-feira (6).

De acordo com o comentarista, mesmo que a Seleção Brasileira tivesse conquistado a vitória fora de casa contra os equatorianos, o resultado não teria sido fruto do trabalho do treinador italiano de 65 anos, já que “Don Carleto” comandou apenas dois treinos com os jogadores e teve um primeiro contato nesta semana. Mansur ressaltou que a chegada de um técnico do calibre de Ancelotti pode criar uma falsa ilusão de que haverá uma revolução em poucos treinos, algo que o futebol não permite. Mesmo se vencesse, não seria algo estruturado, segundo a análise do comentarista.

O setor ofensivo, formado por Vini Jr, Estêvão e Richarlison, foi apontado por Mansur como o “ponto baixo” da apresentação da Seleção Brasileira contra o Equador. O comentarista destacou a falta de combinações entre os jogadores e a dependência do 1 x 1. Apesar disso, Casemiro e Alexsandro foram elogiados por melhorarem o desempenho do Brasil, principalmente na defesa.

Em relação a Richarlison, que retornou após se recuperar de lesão, Mansur destacou que o atacante do Tottenham não conseguiu se destacar no comando de ataque da Seleção. Mesmo pressionando e trabalhando sem a bola, suas dificuldades técnicas ficaram evidentes durante a partida. A expectativa agora é pelo retorno de Raphinha no jogo contra o Paraguai, com a questão de quem sairá do time para sua entrada.

No entanto, para Mansur, mais do que a substituição no time titular, é importante observar a função que Raphinha desempenhará em campo. A possibilidade de entrar no lugar de Gerson é levantada, mas é crucial que o atacante do Barcelona tenha liberdade para atacar a área e finalizar, algo em que ele se destaca. Ancelotti terá o desafio de definir o papel de Raphinha no esquema tático da Seleção Brasileira.

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