Anápolis abre inscrições para doação de quase três mil lotes

Anápolis abre inscrições para doação de quase três mil lotes

Começou nesta terça-feira, 19, o cadastro para solicitação gratuita de terrenos doados pela Prefeitura de Anápolis. Os 2,8 mil lotes estão localizados em diversas regiões do município. A inscrição é exclusivamente online para o processo que tem três etapas (preenchimento do formulário via internet, envio de documentos por upload e visita domiciliar para conferência de informações). O prazo final será em setembro deste ano.

Acesse aqui para fazer o cadastro

Para concorrer é necessário seguir critérios estabelecidos no edital do “Meu lote, Minha história”. O programa autoriza apenas uma inscrição por núcleo familiar, idade mínima de 18 anos, morar em Anápolis há pelo menos cinco anos consecutivos e renda familiar mensal bruta de um salário mínimo e meio, no máximo. 

Além disso, o candidato ou qualquer outro membro da família não pode ter sido beneficiado com nenhum outro programa habitacional, não deve ser proprietário de nenhum imóvel ou ter adquirido financiamento no âmbito do Sistema Nacional de Habitação.

“O programa será auditado por nós e Ministério Público para garantir a maior transparência possível. A ideia é ter um programa democrático e atender realmente os que mais precisam”, afirma o prefeito de Anápolis Roberto Naves.

A ordem de classificação será definida objetivamente por maior pontuação, conforme edital, incluindo renda per capita e composição do grupo familiar. A definição do endereço do lote concedido para cada candidato classificado será feita por sorteio. Após a concessão do terreno, o beneficiado tem até um ano para dar início à construção do imóvel, seguindo projeto arquitetônico definido em lei municipal.

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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