Anápolis: família de homem morto pela esposa faz carreata para pedir justiça

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Anápolis: família de homem morto pela esposa faz carreata para pedir justiça

Por justiça, a família de João Victor, de 29 anos, assassinado pela esposa em abril deste ano, vai realizar uma carreata em Anápolis. O objeto é chamar a atenção das autoridades para que o crime não fique impune. A manifestação está prevista para às 16 horas desta sexta-feira, 24.

De acordo com a mãe de João Victor, Synara Machado, a carreta vai sair da porta do estádio Jonas Duarte, em Anápolis, a 55 km de Goiânia, e passar pelas principais vias da cidade. Além disso, a família Anapolina criou uma página nas redes sociais para trazer dados do caso e reafirmar o pedido por justiça.

Homem é morto a facadas pela esposa

João Victor foi morto a facadas pela esposa, de 36 anos, após uma discussão, em Luís Eduardo Magalhães, na Bahia. No dia seguinte, a mulher foi até a delegacia e confessou o crime.

De acordo com ela, a briga foi motivada por ciúmes, e que, inclusive, o casal já havia se desentendido antes de voltar para a casa, enquanto visitava uma amiga. Ela se apresentou na delegacia com dois advogados e foi liberada após prestar depoimento.

No início de junho, familiares da vítima ficaram preocupados após tentativas da mulher em ter contato com os filhos do casal. Com medo, após receberem ligações e mensagens dela e do pai dela, eles chegaram a registrar um Boletim de Ocorrências.

Synara Machado, mãe de João Victor, é quem cuida dos netos, de três e cinco anos, em Anápolis, desde o ocorrido. De acordo com ela, a mulher diz que sofre sem os filhos. No entanto, Synara afirma que as crianças estão traumatizadas e que fazem tratamento psicológico.

Ainda segundo a avó das crianças, a mulher divulgou nas redes sociais que está na cidade e, isso, está tirando a paz dela.

Synara ainda não tem a guarda dos netos concedida pela Justiça, mas o processo está em andamento. Entretanto, o Conselho Tutelar, já determinou que a mãe não pode ficar com as crianças.

Ainda segundo Synara, até o momento, a mulher só tentou contato por telefone.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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