Anápolis: família que se queimou com álcool pede ajuda

Anápolis: família que se queimou com álcool pede ajuda

Uma família sofreu queimaduras graves por todo o corpo ao usar álcool para cozinhar por não ter dinheiro para comprar o botijão de gás, em Anápolis, a 55km de Goiânia. Benta Maciel Correa conta que ela e o marido, Israel Rosa, estavam fazendo um almoço na casa do cunhado quando o material inflamável explodiu. Agora eles precisam de ajuda para pagar o tratamento.

“Era aniversário do meu cunhado, não tinha botijão de gás, só faltava cozinhar o feijão. Meu marido estava com o galão de álcool na mão, quando coloquei o fogo com o papel e o galão explodiu”, explicou Benta.

O acidente aconteceu no último dia 7 de agosto e todos foram levados por vizinhos ao Hospital de Queimaduras de Anápolis, onde ficaram internados por 20 dias.

Benta explica que o fogo se espalhou rapidamente e acabou atingido também a sobrinha de 10 anos que estava perto dos dois, além de parte da casa.

“Só lembro que o fogo pegou primeiro no meu cabelo. Minha sobrinha, que passava perto da gente, também se queimou. Eu e meu esposo ficamos na UTI’, ressaltou.

Segundo informações do G1, a família, que agora está em casa, segue em tratamento médico, mas conta apenas com ajuda de parentes para comprar pomadas e protetores. Benta é doméstica e o marido é entregador, mas estão impossibilitados de trabalhar.

“Nossas pomadas são manipuladas e custam mais de R$ 200. Temos que passar por no mínimo três meses, de duas em duas horas, porque a pele não pode repuxar. Contamos apenas com ajuda da família”, explicou.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Operação Dejavu cumpre 46 medidas judiciais por receptação

Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA), deflagrou, nesta terça-feira, 19, a Operação Dejavu para cumprir 18 mandados de prisão temporária e 28 de busca e apreensão em Goiânia, Goianira, São Paulo, Santo André/SP, Rio de Janeiro/RJ e Niterói/RJ.

Vinte pessoas são investigadas por manterem vínculo em organização criminosa visando receptação, para comércio, de componentes veiculares roubados e ocultação de patrimônio.

Operação Dejavu

Com articulação em São Paulo e Rio de Janeiro, lojista goiano do ramo de peças usou dados de laranja para abertura de empresa, movimentou valores diretamente na conta de terceiros e promoveu compra e venda de peças que sabia serem de veículos roubados e furtados.

Com passagens anteriores na PCGO, tratou de alterar a forma de trabalho criminoso, deixando de ter loja física para atuar apenas com galpões. Assim, comprava as cargas de carros totalmente desmanchados (carros furtados/roubados) do estado de São Paulo e depois as revendia para outros lojistas.

Em dado momento das negociatas chegou a pedir marcas e modelos específicos, bem como reclamar da falta de determinados itens (módulos, braços de capo, multimídia) e do fato de ter pago por carro que na lista encaminhada pelo WhatsApp era automático, mas que quando descarregou era manual.

A operação contou com o apoio da Polícia Civil de São Paulo e Polícia Civil do Rio de Janeiro.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos