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Anápolis: Justiça declara que greve de médicos é ilegal

Última atualização 19/10/2021 | 00:08

Nesta segunda-feira (18), a juíza substituta Camila Nina Erbetta, do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) determinou que os médicos da rede municipal de Anápolis suspendam a greve. De acordo com a magistrada, caso os profissionais não voltem aos postos de trabalho, será cobrado uma multa diária de R$ 5 mil reais.

A paralisação teve início na última sexta-feira (15), após conversas sem resultado com o prefeito de Anápolis, Roberto Naves. “As principais reivindicações são salários dignos, condições adequadas de atendimento, manutenção preventiva dos equipamentos médicos, fornecimento de insumos e medicações de qualidade, concurso público (enquanto isso contratos pelo menos com os direitos básicos) e abertura de uma canal de comunicação com a entidade”, afirmou o presidente do Sindicato dos Médicos em Anápolis, Márcio Henrique

Em nota, o Simea informou que a greve está suspensa, e afirmou que a greve não foi considerada ilegal, “houve simplesmente a concessão de medida liminar com base em fatos distorcidos apresentados pelo Município”. “Todavia, deve ser mantido o ESTADO DE GREVE até a decisão do recurso a ser interposto junto à Corte Judicial e reconhecimento da legalidade do movimento”, afirma a nota.

Greve dos médicos

A greve dos médicos em Anápolis teve inicio na última sexta-feira (15).  Anteriormente, o Simea havia se reunido com a Prefeitura de Anápolis para apresentar as queixas. Após inicio da greve, o prefeito de Anápolis Roberto Naves fez uma publicação em seu instagram. “Vamos tomar todas as medidas cabíveis para impedir qualquer paralisação na área da saúde e garantir ao cidadão o seu direito de ser assistido”.

De acordo com Márcio, desde a primeira gestão do prefeito, as reivindicações são apresentas mas não são resolvidas. Importante lembrar o que no seu primeiro mandato quando colocou uma gratificação para o plantonista, devido uma insatisfação da classe, esse ano foi suspensa em uma canetada”, afirmou Márcio.