Anápolis: MP suspende shows de bar que estava tirando sossego dos vizinhos

O Ministério Público de Goiás recomendou o fim da realização de shows com música ao vivo ou gravada, e a reavaliação pelo poder público, do alvará de funcionamento do estabelecimento, ao proprietário do Fazendinha Boteco e Comida e ao diretor da Receita Municipal de Anápolis.

Segundo o promotor de justiça Lucas César Costa Ferreira, que atua na 15ª Promotoria de Justiça de Anápolis, o estabelecimento comercial que funcionava no Bairro Jundiaí, tem perturbado o sossego dos moradores da região durante toda a semana, além de estar a menos de 100 metros do Hospital Norma Pizzari Gonçalves, referência no tratamento da Covid-19 no município.

Os moradores da região do bar relataram ao MPGO que o estabelecimento promove música ao vivo das 15h de domingo até as 2h de segunda-feira, o que tem causado prejuízo no desempenho das atividades constantes, como estudo, trabalho e descanso. Além disso a maior parte dos moradores da região são idosos ou pessoas enfermas.

O promotor Lucas Costa explicou que a Gerência de Posturas informou que o Fazendinha Boteco e Comida obteve o alvará definitivo para o funcionamento sem qualquer restrição nem manifestação técnica de fiscais do órgão.

Segundo apuração do MPGO a decisão pela expedição do alvará foi proferida pelo diretor da Receita Municipal, Olisomar Pereira Pires. Também foi apurado que o estabelecimento funciona, desde 2015, mediante adesão e renovação sucessiva de incomodidade, mesmo com as constantes reclamações dos vizinhos.

O promotor também afirmou que chegou ao conhecimento do Ministério Público o fato de que o estabelecimento foi reformado recentemente, para a adoção de medidas de contenção da pandemia de Covid-19. Entretanto, não foram tomadas as atitudes para a proteção acústica do local , do sossego da vizinhança e das pessoas em tratamento no hospital.

Foi recomendada ao proprietário do local que ele cesse imediatamente a promoção de shows, com música ao vivo ou gravada, enquanto não forem esclarecidas ao MPGO as medidas de proteção acústica tomadas. Também foi dado um prazo de cinco dias, a partir do recebimento do documento, para que seja informadas as medidas adotadas. Além da recomendação a reavaliação do ato ilegal que determinou a expedição do alvará de localização e funcionamento definitivo do estabelecimento. Sendo definido um prazo de 15 dias, a partir do recebimento da recomendação.

O promotor de Justiça instaurou um inquérito civil público para apurar a responsabilidade sobre os fatos.

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Deputada colombiana é flagrada fumando vape durante sessão sobre saúde

Um episódio curioso ocorreu no Parlamento colombiano na terça-feira, 17, quando a deputada Cathy Juvinão, do Partido da Aliança Verde, foi flagrada fumando um vape durante uma sessão que discutia reformas na área da saúde.

O incidente foi registrado pelas câmeras de transmissão da reunião, e Cathy foi filmada com o dispositivo. Ao perceber que estava sendo gravada, tentou esconder o vape, mas a fumaça que escapou acabou expondo o ato, fazendo com que a parlamentar chegasse a engasgar. O episódio gerou grande repercussão nas redes sociais.

Após o episódio viralizar, a deputada se desculpou publicamente. Em uma postagem no X (antigo Twitter), ela escreveu: “Peço desculpas aos cidadãos pelo que aconteceu ontem em plenário. Não vou me juntar ao mau exemplo que hoje em dia intoxica o discurso público, e isso não se repetirá.” Ela reafirmou seu compromisso de continuar defendendo suas pautas com o mesmo empenho.

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