Anápolis: ossada encontrada pode ser de técnico de RH sequestrado

Na manhã desta sexta-feira, 01, a Polícia Civil (PC) encontrou uma ossada que pode ser a do técnico de Recursos Humanos, Alexandre Santos Almeida, de 36 anos, perto da BR-414, entre o setores Jardim Promissão e Santos Dumont, em Anápolis.

Os policiais localizaram na noite de quinta-feira, 08, dois dos suspeitos do crime, de 20 e 22 anos. Eles levaram a equipe até a mata e mostraram o local exato em que abandonaram  o homem e onde estavam os restos mortais.

O corpo já está na última fase de decomposição, conhecida como esqueletização, e os envolvidos no caso foram presos depois que teriam usado o celular da vítima, fazendo com que fosse possível rastreá-los.

O Instituto Médico Legal (IML) realizou o recolhimento da ossa que deve ser encaminhada para Goiânia. Isso é devido a confirmação da identidade da vítima ser realizada por meio da arcada dentária pela equipe do Serviço de Antropologia Forense e Odontologia Legal (SAFOL).

Familiares declararam que um dos suspeitos confessou que o técnico de RH já estava morto desde 28 de março, dia em que foi alvo de um roubo seguido de sequestro, no bairro São José.

Nesse dia, a vítima foi sequestrada de dentro de casa por bandidos que assaltaram o local. Eles fugiram da residência com o carro de Alexandre, também levaram junto com a vítima uma televisão, um microondas e um fogão cooktop.

Familiares até realizaram campanhas nas redes sociais para tentar encontrá-lo. A vítima não tinha passagens pela polícia.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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