Anápolis: PC conclui que bebê carbonizado pela mãe, já estava morto

Anápolis: PC conclui que bebê carbonizado pela mãe, já estava morto

A Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH), concluiu as investigações sobre a morte do bebê encontrado carbonizado em Anápolis. Segundo o inquérito, a criança já estava morta quando a mãe ateou fogo.  O laudo aponta que o bebê morreu asfixiado, antes mesmo de ser abandonado.

A Polícia acredita que a morte foi provocada pelo fato de a mãe tê-lo envolvido com um cobertor e a colocado no interior da caixa de papelão, atitude tomada antes de abandonar o bebê e atear fogo ao corpo do mesmo, um menino saudável com cerca de 2,8kg. A mulher foi indiciada pela prática de ocultação de cadáver e homicídio duplamente qualificado pelo emprego de asfixia e pela impossibilidade de defesa da vítima. Foi constatado ainda que o crime foi premeditado, visto que o terreno onde ela praticou a ocultação de cadáver pertence a um de seus familiares.

Na casa da jovem de 24 anos, foi encontrada uma espécie de depósito, onde ela teria deixado a criança dois dias sem amamentá-la, antes de decidir matá-la. Ela foi encaminhada ao presídio de Aparecida de Goiânia, onde permanecerá à disposição da justiça.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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