A Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH), concluiu as investigações sobre a morte do bebê encontrado carbonizado em Anápolis. Segundo o inquérito, a criança já estava morta quando a mãe ateou fogo. O laudo aponta que o bebê morreu asfixiado, antes mesmo de ser abandonado.
A Polícia acredita que a morte foi provocada pelo fato de a mãe tê-lo envolvido com um cobertor e a colocado no interior da caixa de papelão, atitude tomada antes de abandonar o bebê e atear fogo ao corpo do mesmo, um menino saudável com cerca de 2,8kg. A mulher foi indiciada pela prática de ocultação de cadáver e homicídio duplamente qualificado pelo emprego de asfixia e pela impossibilidade de defesa da vítima. Foi constatado ainda que o crime foi premeditado, visto que o terreno onde ela praticou a ocultação de cadáver pertence a um de seus familiares.
Na casa da jovem de 24 anos, foi encontrada uma espécie de depósito, onde ela teria deixado a criança dois dias sem amamentá-la, antes de decidir matá-la. Ela foi encaminhada ao presídio de Aparecida de Goiânia, onde permanecerá à disposição da justiça.