A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) realizou uma operação inédita contra impressoras 3D ilegais e outros produtos irregulares de telecomunicações, como mouses, fones de ouvido e toca-discos, avaliados em mais de R$1 milhão, em Itajaí (SC). Essa ação resultou no lacramento desses equipamentos, impedindo sua comercialização até que sejam regularizados. Essa foi a primeira vez que a agência focou especificamente na venda de impressoras 3D não homologadas.

Segundo Juliano Romão, gerente da Anatel em Santa Catarina, a comercialização de produtos irregulares representa vários riscos, incluindo segurança cibernética, elétrica e de radiofrequência. Produtos homologados pela agência passam por rigorosos testes de resistência térmica, elétrica e mecânica, garantindo sua segurança para os consumidores. Além disso, são realizados testes para verificar possíveis vulnerabilidades a ataques de pessoas mal-intencionadas e para garantir a segurança elétrica dos produtos.

É fundamental destacar que todos os produtos que utilizam sinais sem fio, como WI-FI, Bluetooth ou rádio, devem ser homologados pela Anatel antes de serem comercializados. A agência recomenda que caso o consumidor tenha adquirido um produto de telecomunicações irregular, deve entrar em contato com o vendedor ou a loja para solicitar a devolução do valor pago ou a troca por um produto homologado. Também é possível fazer uma denúncia junto à Anatel através do portal da Agência, do aplicativo “Anatel Consumidor” ou pelo telefone 1331.

A ação da Anatel em Itajaí resultou no lacramento de impressoras 3D com placas sem fio e diversos outros produtos irregulares, totalizando um valor de R$1,06 milhão. Essa medida visa proteger os consumidores de possíveis danos causados por produtos que não atendem aos padrões de segurança e qualidade estabelecidos pela agência reguladora. A Anatel enfatiza a importância de adquirir produtos de telecomunicações apenas de marcas e lojas confiáveis, que garantam a homologação dos equipamentos que comercializam.