André Lazaroni vai ocupar pasta de Esportes do governo do Rio de Janeiro

Fora da Secretaria de Governo do Rio de Janeiro desde a última sexta-feira,28, quando Rodrigo Bacellar (Solidariedade) foi nomeado para fazer a interlocução entre deputados da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) e o Palácio Guanabara, André Lazaroni (Solidariedade) é dado como nome certo para  para ser o novo comandante da Secretaria de Esportes e deve ser oficializado nos próximos dias. Sendo assim, Sérgio Cabral evitou qualquer atrito com membros do Solidariedade, um dos 14 partidos que ele pretende ter apoio nas eleições de 2022.

Lazaroni foi secretário dos governos Cabral e Luiz Fernando Pezão (ambos do MDB). Ele ficou conhecido ao confundir o dramaturgo alemão Bertold Brecht com o personagem Bertoldo Brecha, da “Escolinha do Professor Raimundo”, quando defendia, na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), a soltura dos ex-deputados Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi, em 2017.

No cenário proposto por Cláudio Castro, governador do Rio de Janeiro, Lazaroni assumiria a secretaria no lugar de Leandro Alves, que seria nomeado na Suderj. No entanto, pessoas próximas a Alves afirmam que ele não deve aceitar o cargo considerado “inferior” ao que ocupava.

Lazaroni, indicado à Secretaria de Governo, em 2020, pelo presidente da Alerj, André Ceciliano (PT), era tido como um nome que não contava com a confiança do governador e a sua saída da base chegou a ser tida como certa. Porém, ele ganhou sobrevida no Palácio Guanabara por uma “prova de lealdade”.

Em embate entre o governador e Ceciliano pela concessão da Cedae, em abril, Lazaroni entrou em contato com parlamentares e tentou convencê-los a votarem de acordo com os interesses governistas, contrariando o seu padrinho político, Ceciliano.

Até agora, a coligação em torno de Castro, objetivando as eleições do ano que vem, congrega 14 partidos. Fazem parte da aliança os seguintes partidos: Republicanos, PL, PP, Solidariedade, DEM, MDB, PSL, PTB, DEM, Podemos, PSC, PROS, Avante e PMN.

 

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Trudeau anuncia renúncia ao cargo de premiê após eleição de novo líder

O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, declarou nesta segunda-feira, 6, que pretende renunciar à liderança do Partido Liberal após nove anos no comando. Ele permanecerá no cargo até que um novo líder seja escolhido pelo partido.

Trudeau enfrenta forte pressão interna devido a pesquisas que indicam uma ampla derrota dos liberais na próxima eleição. Durante coletiva de imprensa, ele informou que o Parlamento será suspenso até março, o que adiará qualquer votação de desconfiança contra o governo.

“Planejo renunciar como líder do partido e como primeiro-ministro após a escolha do novo líder por meio de um processo competitivo e nacional”, afirmou Trudeau. Ele destacou que o país precisa de uma “verdadeira opção” nas urnas e admitiu que as batalhas internas comprometeriam sua eficácia eleitoral.

À frente do governo desde novembro de 2015, Trudeau foi reeleito duas vezes, mas sua popularidade tem caído nos últimos dois anos devido à insatisfação com os altos preços e a crise habitacional. Pesquisas apontam uma derrota dos liberais para os conservadores liderados por Pierre Poilievre, especialmente em uma eleição prevista até o final de outubro.

A pressão para que Trudeau renunciasse aumentou significativamente após sua tentativa de rebaixar Chrystia Freeland, ministra das Finanças e aliada próxima, que se opôs aos seus planos de aumento de gastos. Freeland pediu demissão, acusando o premiê de priorizar “artifícios políticos” em detrimento do interesse do país.

Trudeau permanecerá como primeiro-ministro pelo menos até 20 de janeiro, quando o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, tomará posse. Trump já sinalizou a possibilidade de impor tarifas que podem impactar a economia canadense.

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