André Valadão incentiva fiéis a não enviarem filhos para faculdade

Um novo vídeo de André Valadão está repercutindo e gerando uma série de críticas nas redes sociais. Na fala, realizada durante um culto religioso, o pastor aconselha os fiéis a não enviarem os filhos para a faculdade, pois pode destruir “a vida do filho”.

“Se a faculdade vai acabar com a vida do teu filho, não manda ele para a faculdade. Não manda! Vai vender picolé na garagem. ‘Ah, mas eu não criei meu filho para isso’. Você criou para quê? Para ele ir para o inferno, pô?”, disse André Valadão.

Em sequência, o pastor fala especificamente sobre as mulheres e insinua que instituições de ensino superior podem transformá-las em ‘vagabundas’. “Criou a sua filha para quê? Para virar uma vagabunda? Ou você a criou para virar uma mulher santa, uma mulher digna de família? Aí ela tem um diploma, é rodada, é doida…”, destacou.

Por fim, o líder da igreja Lagoinha, debochou de famílias que sonham em ter alguém com doutorado na família. “Aí seu filho está lá, doutor, com mestrado, doutorado… você vai falar de Jesus e ele fala assim: ‘Não fala de Deus para mim’. Acabou sua vida, irmão”, finalizou.

Na legenda, Valadão disse que “todo o pai e mãe conhece muito bem os pontos fracos do filho” e que “não adianta empurrar eles para algum lugar que arrisque a salvação”.

As falas feitas pelo religioso repercutiram de forma negativa nas redes sociais. Em comentários, internautas condenaram o discurso de Valadão e disseram que ele está incentivando os fies a não estudarem. “É assim que o pastor gosta, fiéis sem estudos, sem inteligência, mais fácil de manipular”, afirmou um dos internautas.

Já outro seguidor julgou o pastor por estar usando roupas de marcar de luxo e pedir para que fiéis não invistam na educação do filho. “Pastor usando Louis Vuitton e dizendo pra você não investir na educação do seu filho. Por isso a Bíblia diz que o povo do Senhor perece por falta de conhecimento”, soltou mais um.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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