Andrés, Rubão e outras lideranças políticas do Corinthians atacam Augusto: “Dia mais vergonhoso”
Nomes importantes nos bastidores do clube pedem punição e veem ataque de presidente afastado
Rizek vê Corinthians “rumo ao abismo” com política associativa do clube
Lideranças políticas de chapas, opositores e outros membros importantes da política do Corinthians realizaram um manifesto, nesta terça-feira, contra as ações promovidas por Augusto Melo no sábado passado, quando o presidente afastado tentou retomar o poder no Parque São Jorge.
Em documento assinado por nomes como Andrés Sánchez, Rubens Gomes (Rubão), Alexandre Husni, Ricardo Sena, Ademir Benedito e Fabio Petrillo, as ações de Augusto Melo são classificadas como “dia mais vergonhoso da centenária história corinthiana”.
– Um ataque histórico, triste e vergonhoso ao Sport Club Corinthians Paulista. O 31 de maio de 2025, infelizmente, será lembrado como o dia mais vergonhoso da centenária história corintiana – escrevem, em nota.
Ainda no texto, o termo “golpe” também é utilizado para analisar a atitude de Augusto Melo no sábado, quando ele e apoiadores estiveram na sala da presidência do Corinthians, no Parque São Jorge, para retomar o poder.
– É importante destacar que Augusto Melo tentou orquestrar um golpe institucional ao se recusar a acatar a decisão soberana do Conselho Deliberativo, que em 26/05/2025 votou e aprovou seu afastamento por meio de um processo de destituição – dizem os conselheiros.
– Para tanto, o presidente afastado utilizou pessoas que o apoiam na tentativa de reverter, de maneira ilegítima e à revelia do Estatuto, uma decisão colegiada e soberana. Nenhuma articulação feita na calada da noite pode se sobrepor à vontade do Conselho, órgão máximo nas decisões do clube – acrescenta.
Augusto Melo passará por votação dos associados no dia 9 de agosto. Caso os sócios concordem com a decisão do Conselho Deliberativo, ele será definitivamente afastado do cargo de presidente.
O impeachment referendado promoverá uma nova eleição entre os conselheiros para definir um novo nome para cumprir o restante do mandato até o fim de 2026.