Aneel aprova reajuste nas tarifas de energia de Goiás

Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (16), o reajuste médio de 18,54% nas tarifas de energia do estado de Goiás. A partir do dia 22 de outubro, consumidores atendidos pela Enel Distribuição Goiás, antiga Celg terão as contas de energias mais caras.

O reajuste para clientes industriais – atendidos em alta tensão – será de 26,52%. Para os consumidores residenciais e comerciais – atendidos em baixa tensão – o reajuste médio será de 15,31%. Segundo a Aneel, entre os itens que mais pesaram na alta da tarifa estão os custos com encargos setoriais, como a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que respondeu por uma alta de 3,05% na conta, e a alta no custo de compra de energia, que impactou o reajuste em 7%.

Enel Distribuição

A Enel é responsável pelo fornecimento de energia elétrica de 237 municípios de Goiás e atende 2,8 milhões de clientes residenciais, comerciais, industriais e públicos.

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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