Aneel aprova redução média de 3,9% nas tarifas da Enel Goiás

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (22) o reajuste tarifário da Enel Distribuição Goiás, com uma redução média a todos os consumidores de 3,9%. O efeito médio para os consumidores de baixa tensão é uma redução de 4,32%, sendo que para os clientes residenciais a queda será de 5,08%. Para os consumidores de média e alta tensão, em geral indústrias e comércios de médio e grande porte, a redução será de 2,89%. A tarifa da companhia está abaixo da média das 54 distribuidoras do país. O reajuste já passa a vigorar a partir de hoje (22).

O item que mais contribuiu para a redução tarifária da Enel Distribuição Goiás foi o custo com pagamento de encargos setoriais. A redução de 6,42% nesses encargos ocorreu devido a quitação antecipada dos empréstimos realizados pelo setor elétrico nos anos de 2013 e 2014 para pagamento das Usinas Termoelétricas que tiveram que produzir energia naquele período intenso de seca, a custos mais elevados.

  Economia

Mesmo com a redução no valor da tarifa, a companhia reitera sobre a importância do consumo consciente pelos clientes. Entre agosto e setembro, Goiás tem apresentado recordes de altas temperaturas e de baixa umidade do ar, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Durante este período de forte calor e seca é muito comum intensificar o uso de equipamentos refrigeradores, como ar condicionado, ventiladores e umidificadores de ar, que aumentam o consumo de energia. Além disso, com as altas temperaturas os eletrodomésticos consomem mais energia impactando no consumo.

Veja abaixo como fica a composição da conta de energia da Enel Distribuição Goiás após a aprovação do reajuste tarifário anual, divulgado hoje (22):

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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