Animais congelados e restos humanos foram encontrados em um freezer dentro do prédio administrativo do cemitério de Matinhos, no litoral do Paraná, e a Polícia Civil está investigando possíveis crimes contra a saúde. A Polícia Científica também foi acionada para realizar um levantamento pericial e auxiliar na apuração do caso.
De acordo com o secretário de Segurança Pública de Matinhos, Durval Tavares, os ossos encontrados estavam armazenados em um local inadequado, dentro da administração do cemitério, quando deveriam estar em um ossário. Já o secretário de Meio Ambiente do município, Sergio Cioli, explicou que os animais congelados passaram pelo processo de eutanásia por estarem infectados por uma zoonose.
A remoção e incineração dos corpos dos animais estavam aguardando uma empresa particular para serem realizadas pela prefeitura. Em relação aos ossos humanos, Cioli mencionou que estavam em túmulos abandonados pelas famílias e que, em situações como essas, a prefeitura faz a catalogação e os coloca em um ossário. No entanto, devido à demanda e à falta de colaboradores em virtude da mudança na gestão municipal, a catalogação não pôde ser feita conforme planejado.
O atual prefeito de Matinhos, Eduardo Dalmora, que assumiu o cargo em janeiro, enfrentou dificuldades na transição da gestão, alegando que a gestão anterior não forneceu as chaves necessárias para acessar prédios e secretarias municipais. Nas redes sociais, Dalmora afirmou ter precisado contratar chaveiros para ter acesso a determinados locais. O G1 está buscando contato com a gestão anterior para mais esclarecimentos.
Apesar das controvérsias e desafios enfrentados, a investigação sobre os animais congelados e restos humanos encontrados no cemitério de Matinhos continua em andamento, com as autoridades locais trabalhando para esclarecer os fatos e garantir a segurança e o respeito devido aos envolvidos. Permanecendo atentos às atualizações sobre esse caso e outras notícias relevantes do Paraná, contribuímos para uma sociedade mais informada e consciente. E para mais informações, acesse o DE Paraná.