Animais de famílias de baixa renda são atendidos em UPAVet de Goiânia

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma), atende animais de famílias de baixa renda na Unidade de Pronto Atendimento Animal (UPAVet). No local é possível de segunda a sexta-feira realizar consultas de emergência e regulares das 8h às 18h, além do agendamento de castrações.

A entrega de senhas para triagem é das 8h às 8h30 e das 13h às 14h. São oferecidas castração para cães e gatos e consultas com especialistas em oftalmologia, oncologia e dermatologia, além das consultas ambulatoriais.

Para receber atendimento, o tutor do animal deve apresentar na recepção, para fins de cadastro, os seguintes documentos: cópia do CadÚnico, comprovante de endereço e documentos pessoais como CNH ou carteira de identidade. O telefone para contato é: (62) 3291-2202.

De acordo com a Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) , apenas de janeiro até a primeira quinzena de agosto foram realizadas 8.690 consultas regulares na unidade. Neste mesmo período foram realizadas 3.137 cirurgias de castrações. Além das castrações foram realizadas 1.608 procedimentos cirúrgicos ambulatoriais.

Os dados refletem as políticas públicas para a redução da população animal com cirurgias de castração para animais de famílias de baixa renda.

A UPAVet passou a realizar cirurgias de castração desde 17 de abril de 2023, quando os cachorros Pingo e Panda, os primeiros, foram operados na Capital. Portanto, no ano passado, de abril a dezembro, foram registradas 3.519 cirurgias de castração. No mesmo período, foram contabilizadas 5.185 cirurgias, entre castrações, procedimentos cirúrgicos, ambulatoriais e cirúrgicos complexos. Além disso, foram realizadas 5.191 consultas em animais de famílias em situação de vulnerabilidade social.

Foi no ano passado que o Centro de Saúde e Bem-Estar Animal, localizado no Jardim Balneário Meia Ponte, foi reestruturado e se tornou Unidade de Pronto Atendimento Animal.

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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