Transportar animais de forma inapropriada nos veículos pode ter um preço alto, render multa ou custar à vida do pet
Algo muito comum de se ver no trânsito são motoristas transportando animais de estimação no colo ou solto no carro. Para os desavisados essas atitudes podem ter um preço alto, render multa ou custar à vida do pet. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, a condução de animais de forma inadequada é considerada infração grave. A multa soma cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), o condutor arca com o valor da multa e pode ainda ter o veículo retido até que a situação seja regularizada.
Além da legislação, a preocupação máxima de quem ama seu animal deve ser a segurança, dele, sua e de todos envolvidos no trânsito. Pode ser tentador deixar o bichinho passear livre pelo carro, divertindo-se ao explorar todas as janelas, mas seja consciente.
“O maior risco é no caso de uma freada brusca ou batida. Se isso ocorrer, a inércia jogará o animal de um lado para o outro dentro do carro, podendo causar lesões tanto nele quanto nas pessoas dentro do veículo. Por exemplo, numa colisão a 50 km/h, um cachorro que pesa 10 kg, se projetado para frente, passa a pesar 250 kg”, explica a veterinária da Via Pet, Maria Paula Gomes.
Outro risco considerável é o do motorista distrair-se com o animal. O carinho a eles não têm limites, mas, quando estamos ao volante, a atenção deve ser total ao trânsito. Se isso tudo parece um pouco abstrato, os números ajudam a clarificar. Segundo pesquisa da Associação Automobilística Americana, 52% dos condutores entrevistados que levam cães no carro admitem já terem desviado sua atenção da estrada para fazer carinho ou cuidar do cachorro. 19% também tiveram que tirar as mãos do volante para impedir o caroneiro peludo de subir no banco da frente.
Então para proteger seu bichinho na hora de passear de carro é imprescindível o cinto de segurança para animais. O objeto é basicamente uma coleira peitoral com um adaptador que permite que ela fique presa no encaixe do cinto de segurança. Assim o seu pet fica preso no banco, conseguindo se movimentar o suficiente para poder deitar e sentar como se sentir mais confortável.
A veterinária da Via Pet alerta: “Nunca prenda o cinto numa coleira de pescoço, pois pode estrangular o animal. O cinto deve ser preso em coleiras tipo peitoral”, afirma. Outra opção é transportar os animais em caixas ou cadeirinhas específicas para isso.
O espaço deve ser grande suficiente para o seu amigão poder ficar em pé e se virar dentro da “casinha”. Depois é só prende-la com o cinto de segurança, garantindo a proteção. Todos esses objetos mencionados podem ser encontrados nas lojas de Via Pet, localizadas no Setor Nova Suíça, Alto da Glória e Jardim Nova Era. (Thaís Rocha/Interativa Comunicação e Eventos)
Confira outras dicas:
– Evite alimentar seu animal nas últimas 3 horas antes do passeio para diminuir os riscos de enjôos e vômitos;
– Procure fazer os passeios em horários mais frescos, pois os animais costumam sentir bastante calor no carro. Se ele tiver ar condicionado, deixe o interior do veículo com temperatura mais fresca, pois seu pet irá se sentir melhor;
– Se você for fazer uma viagem com seu animal de estimação, tenha em mente que serão necessárias paradas para dar água e para fazer xixi ou cocô. Os locais das paradas devem ser bem escolhidos. Dê preferência, pare apenas em postos de gasolina e/ou postos rodoviários. Evite parar no acostamento porque o movimento dos carros pode assustar seu amigão.