Animais soltos nas rodovias põem em risco a segurança de viajantes

De acordo com levantamentos da Polícia Rodoviária Federal (PRF), só nesta semana, cerca de cinquenta denúncias foram registradas pela Central de Operações do órgão para informar sobre animais de grande porte soltos na via.

Agentes da PRF têm visitado as propriedades rurais que margeiam as BRs e orientado os proprietários sobre a manutenção das cercas e as responsabilidades de cada um com relação aos perigos dos animais soltos nas rodovias.

Na tarde deste domingo (20), a PRF por cerca de duas horas teve que controlar o trânsito da BR 060, entre Rio Verde e Jataí, tentando capturar um cavalo que andava  entre os veículos que circulavam na via. Com a ajuda de uma equipe de zoonoses da Prefeitura de Rio Verde, composta por uma veterinária e um motorista, o animal foi apreendido e conduzido a um local seguro.

Os agentes orientam os usuários da rodovia para quando avistarem animais soltos na via, reduzir a velocidade do veículo, não acionar a buzina e imediatamente comunicar o fato à PRF através do número de emergência 191.

Quando o proprietário do animal é identificado, pode ser lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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