Anitta diz que Rômulo Neto pediu desculpas por declaração polêmica

A cantora Anitta comentou nesta segunda-feira (12) a polêmica envolvendo seu nome com o ator Rômulo Neto que tomou conta das redes sociais na semana passada. Em entrevista ao jornalista Léo Dias, para um programa de entretenimento no SBT, ela disse que Rômulo a procurou e pediu desculpas por ter falado em um vídeo que ela não seria mulher “para casar e ter filhos”.

Segundo ela, o ator mandou uma mensagem afirmando que não teve a intenção de ofender a cantora. “Ele me pediu desculpas e falou que jamais queria que eu me sentisse mal com isso. Eu falei para ele que, simplesmente, a gente não se conhece e também todo mundo está livre para pensar o que quer. Ninguém é obrigado a pensar da mesma maneira que eu”, comentou.

Anitta ainda completou: “Eu luto para as mulheres serem livres para serem como elas bem entenderem. A única opinião que eu tenho é que não dá pra saber se a pessoa é pra casar ou não sem conhecer a pessoa de fato”.

Rômulo gravou um vídeo com o youtuber Caio Fisher em que teria que escolher mulheres para “pegar”. Quando chegou a vez de Anitta, ele primeiro não a reconheceu e depois afirmou que ela não seria o perfil de mulher que escolheria para casa e ter filhos. A declaração inflamou as redes sociais, que acusou Rômulo de praticar o machismo.

Maluma
A estrela também comentou as supostas indiretas que teria mandado para o cantor colombiano Maluma, parceiro dela na música Sim ou Não, durante um desabafo da cantora no Twitter.

“Que coisa, que loucura. Na internet a gente especula as coisas, a gente tá levantando aí uma questão que o povo nem viu, nem foi grande“, desconversou.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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