Com a rotina de futebol e cursos, Robinho completa 1 ano preso no ‘presídio dos famosos’. O ex-jogador está detido na P2 de Tremembé, localizada no interior de São Paulo, desde 22 de março de 2024. Ele está cumprindo pena por estupro coletivo cometido na Itália.
Preso por estupro coletivo, Robinho celebra um ano no ‘presídio dos famosos’ neste sábado (22). O ex-jogador encontra-se na P2 de Tremembé, em São Paulo, desde março de 2024. Foi decidido pela Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que ele deveria cumprir no Brasil a pena de 9 anos pelo crime cometido.
Desde abril do ano passado, Robinho divide uma cela comum com outro detento na P2. A cela tem dimensões de 2 x 4 metros e está localizada no pavilhão 1, destinado a presos condenados por crimes de grande repercussão. Segundo apuração do DE, ele mantém bom comportamento e boa relação com os demais detentos.
Solicitada pelo DE, a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) afirmou que Robinho não recebe tratamento diferenciado na penitenciária. Ele segue o cardápio padrão da P2, com quatro refeições diárias, e participa de atividades esportivas, como futebol e corrida, com os outros presos durante o banho de sol. O futebol é praticado em um campo de terra.
O DE descobriu que os presos podem solicitar que seus familiares comprem chuteiras e as entreguem durante as visitas para serem usadas nos jogos. Esta foi uma solicitação feita pelo ex-jogador. Não existem campeonatos, os times são formados pelos próprios presos e não há uniformes específicos para as partidas.
O ex-atleta também não abandonou sua fé. O pastor da igreja que frequentava tem permissão para visitá-lo com a família nos fins de semana. Segundo a SAP, Robinho participa do ‘Clube da Leitura’, um programa interno que visa o desenvolvimento pessoal e profissional dos detentos. Isso pode ajudá-lo a reduzir sua pena, conforme previsto por lei.
Com base na legislação que permite a redução da pena por estudo e trabalho na prisão, Robinho solicitou à Justiça a diminuição de 50 dias em sua pena de 9 anos após concluir o curso de ‘Eletrônica Básica, Rádio e TV’ na prisão. Ele também adquiriu dois novos cursos: um de espanhol e outro de agropecuária, ambos a distância. O pedido aguarda decisão judicial.
