ANPD investiga uso de dados pela rede X para treinar IA e cobra esclarecimentos

A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) anunciou que irá convocar representantes da rede social X (antigo Twitter) para esclarecer como as mudanças nos termos de uso da plataforma afetarão a privacidade dos usuários. A preocupação da ANPD é que o conteúdo publicado na rede passe a ser utilizado para o treinamento da inteligência artificial generativa Grok, desenvolvida pela própria empresa.

Em uma atualização da política de privacidade, que entrará em vigor em 15 de novembro, a X Corp prevê a utilização dos dados e publicações dos usuários para aprimorar sua IA. A ANPD alertou que, caso identifique riscos graves à proteção de dados ou à privacidade dos titulares, poderá adotar medidas adicionais.

Desde julho, a ANPD conduz uma investigação para avaliar a conformidade da empresa com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Segundo o órgão, a investigação tem como foco verificar as mudanças na política de privacidade relacionadas ao uso de dados para a IA Grok. Até o momento, a X Corp tem respondido às solicitações da fiscalização.

Grok-2: O modelo de IA da X Corp

Na página oficial de divulgação da tecnologia, a empresa destaca que Grok-2 é um modelo de linguagem avançado, capaz de interagir em tarefas que simulam interações do mundo real. A plataforma afirma que a IA apresentou progressos significativos, como o raciocínio com base em informações recuperadas, a identificação de lacunas de dados e a capacidade de descartar conteúdos irrelevantes.

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Hackers russos exploram falhas no Firefox e Windows em ataques em larga escala

Um grupo de hackers ligado à Rússia está orquestrando um ataque cibernético que explora duas vulnerabilidades críticas no navegador Firefox e no sistema operacional Windows. Essas falhas, recentemente identificadas, permitem que os atacantes executem códigos maliciosos nos dispositivos dos usuários, comprometendo a segurança dos dados.
 
De acordo com relatórios de segurança, os hackers estão utilizando essas vulnerabilidades para realizar ataques em massa, afetando um grande número de usuários em diferentes regiões. A gravidade dessas falhas é destacada pela capacidade dos atacantes de executar código arbitrário no sistema, o que pode levar a uma variedade de consequências, incluindo a instalação de malware e o roubo de informações sensíveis.
 
Os especialistas em segurança cibernética alertam que os usuários devem atualizar imediatamente o Firefox e o Windows para as versões mais recentes, que incluem patches para corrigir essas vulnerabilidades. Além disso, é recomendado que os usuários fiquem atentos a e-mails e links suspeitos, evitando clicar em conteúdos maliciosos.
 
A Microsoft e a Mozilla, empresas por trás do Windows e do Firefox, respectivamente, já emitiram alertas e atualizações de segurança para mitigar esses riscos. Os usuários são aconselhados a manter seus sistemas e aplicativos sempre atualizados para evitar serem vítimas desses ataques.

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