ANS regulamenta visitas técnico-assistenciais a operadoras de planos de saúde

Os usuários dos planos de saúde terão, a partir de agora, mais um recurso em benefício da alta qualidade da cobertura. É a visita técnico-assistencial, que permitirá o exame das instalações das empresas que oferecem os serviços. A regulamentação do serviço foi publicada hoje (20), pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), no Diário Oficial da União.

Atualmente, a ANS agenda visitas para sanar quadros graves de atendimento, que não serão substituídas pelo novo serviço.

O exame, que vai munir a agência de uma verificação da “confiabilidade dos dados” enviados pelas operadoras, será programado conforme o plano periódico de monitoramento do risco assistencial, dentro de critérios como capacidade operacional da empresa e análise do mercado como um todo.

O plano será semestral, divulgado amplamente, e com antecedência, às operadoras. Além de data e hora da vistoria, a ANS fica obrigada a notificar as operadoras sobre a documentação que poderá ser solicitada na ocasião. Os prestadores de serviços terceirizados também poderão ser avaliados. O aviso será feito por correio.

Na nota que exibirá os resultados, as colocações ficarão restritas à indicação “de anormalidades que possam constituir risco para a continuidade ou a qualidade dos serviços prestados, direta ou indiretamente”. Pelo documento, a ANS poderá pedir o arquivamento do processo que justificou a visita. Em outros casos, poderá acionar a Diretoria de Normas e Habilitação dos Produtos para adoção de medidas, ou para acompanhar o desenrolar de ações recomendadas na visita.

Em junho, os planos de saúde tiveram crescimento de 155.153 adesões, na comparação com o mês anterior. O total foi de 47.383.248 clientes.

Nos planos odontológicos, dos 22.669.357 beneficiários, 1.582.597 eram novos contratantes. Os dados foram atualizados na última terça-feira (17), pela ANS.

Fonte: Agência Brasil

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Bilhete de ônibus na capital paulista sobe para R$ 5 em janeiro

A prefeitura de São Paulo fechou em R$ 5,00 a tarifa básica dos ônibus da capital. O valor, que teve 13,6% de reajuste, passará a ser cobrado no dia 6 de janeiro.

O preço atualizado do bilhete seguirá para a Câmara Municipal dos Vereadores, conforme estabelece a legislação. Em nota, a prefeitura lembrou que todas as gratuidades existentes continuam mantidas, assim como a integração do passageiro em até quatro ônibus dentro de um período de três horas.

A gestão municipal já havia antecipado nesta quinta-feira, 26, mais cedo, que o preço da passagem deveria ficar entre R$ 5,00 e R$ 5,20. A definição ocorreu após reunião de representantes da prefeitura e da São Paulo Transporte (SPTrans).

Em conferência pública que reuniu membros do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), transmitida pela internet, durante a manhã, a superintendente de Receita e Remuneração da SPTrans, Andréa Compri, afirmou que o aumento se justifica porque os valores praticados atualmente equivalem aos de 2019. Destacou ainda, em sua apresentação, junto a outros registros do sistema de transporte, que o custo para mantê-lo este ano foi de aproximadamente R$ 1 bilhão.

Entre os argumentos usados pela SPTrans para convencer sobre a necessidade do reajuste, está a parcela de usuários beneficiados pela gratuidade. De 2019 a 2024, os pagantes equivalem sempre a, pelo menos, metade dos passageiros. Este ano, foram 50%, enquanto os passageiros que têm gratuidade formavam uma parcela de 28% e os de transferências ônibus-ônibus, sem acréscimo tarifário, respondiam por 22%.

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