Ansiedade alimentar está relacionada a uma prática cultural

Ansiedade alimentar está relacionada a uma prática cultural

Identificar esses tipos de fome poderá ajudar o paciente a procurar tratamento

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) o Brasil ficou em primeiro lugar no mundo, com o maior percentual de pessoas diagnosticadas com algum tipo de ansiedade. Em entrevista ao vivo no estúdio do D.E, a psicóloga Taís Gaudart explicou o que é a ansiedade alimentar. Caracterizando que existe três tipos de fome: a emocional que está relacionada a necessidade de comer para se sentir feliz em casos que a pessoa sofreu alguma decepção, por exemplo. A comportamental, trata-se de comer de acordo com horários estabelecidos, muitas vezes a pessoa deixa de comer uma refeição porque não está na ‘hora’. E a física, caracterizada pela fome biológica, ou seja, quando o estomago está vazio e o corpo precisa de energia.

Identificar esses tipos de fome poderá ajudar o paciente a procurar tratamento, Taís explica que o principal é a terapia “você só vai conseguir alcançar os seus objetivos olhando para você mesmo e se cuidando”, afirma. Outra questão abordada ao longo da entrevista foi o estresse que a correria, cobranças e a vida cotidiana provoca na pessoa. Mesmo indicando a terapia, a psicóloga ressalta que atividade física também é um fator muito importante para combater todos esses males.

Ao decorrer da entrevista Taís ainda ressalta que essa ansiedade alimentar está relacionada a uma prática cultural, já que na maioria das vezes quando estamos em datas festivas comemoramos em uma reunião com os amigos e/ou família em algum restaurante, ou em casa preparando uma comida diferente do dia a dia.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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