Antônio José de Abreu Vidal Filho, um ex-policial militar natural de São Luís, Maranhão, foi sentenciado a 275 anos de prisão pela Chacina do Curió em Fortaleza, que resultou na morte de 11 pessoas. Além disso, ele foi condenado nos Estados Unidos por mentir durante o processo de solicitação de visto. Após ser deportado, ele foi preso em Minas Gerais e está aguardando transferência para o Ceará.
O advogado de defesa de Antônio José afirmou que ele foi deportado e preso no Aeroporto Internacional de Confins. Depois de passar por uma audiência de custódia, ele está atualmente detido em um presídio na Grande Belo Horizonte, aguardando a transferência para o Ceará, onde cumprirá sua pena.
Enquanto trabalhava na Polícia Militar do Ceará, Antônio José e outros 43 agentes foram denunciados pela chacina ocorrida em 2015 em Fortaleza. Ele foi um dos primeiros a ser condenado pelo crime, recebendo inicialmente uma sentença de 275 anos, que foi posteriormente reduzida para 238 anos.
Após fugir para os Estados Unidos em 2018, Antônio José foi preso em 2024 por fraude no visto. Em maio de 2025, ele foi condenado a 16 meses de prisão e sujeito a deportação ao cumprir a pena. Agora, as autoridades dos EUA estão trabalhando em sua transferência de volta para o Brasil.
A Chacina do Curió foi um dos eventos mais trágicos da história de Fortaleza, resultando na morte de 11 pessoas em 2015. Antônio José e outros policiais foram responsabilizados pelo crime motivado por vingança. Até agora, oito policiais foram condenados por seu envolvimento na chacina.
Agora, Antônio José aguarda sua transferência de Minas Gerais para o Ceará, onde cumprirá sua pena pelo terrível crime. O TJCE está conduzindo o processo e determinará as condições do cumprimento de sua pena. O advogado de defesa de Antônio José solicitou a nulidade do processo da Chacina do Curió, aguardando uma decisão do Superior Tribunal de Justiça.
O processo contra Antônio José continua, com acusações de fraude no visto e outros crimes nos Estados Unidos. Ele permanecerá sob custódia até sua transferência e cumprimento da pena no Brasil. A Chacina do Curió permanece como um triste capítulo na história de Fortaleza, com as consequências severas recaídas sobre os responsáveis.