ANTT fiscaliza transporte clandestino em Goiás

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT ), em parceria com a Polícia Militar, realizou fiscalização em transportes clandestinos neste domingo (23), na BR-153 em Aparecida de Goiânia. O objetivo dessa fiscalização é assegurar aos usuários do transporte regular uma melhor qualidade e garantir segurança aos usuários das rodovias que cortam nosso país.

Fiscais da ANTT, abordaram um veículo totalmente irregular que vinha de Caldas Novas. No ônibus estavam 15 pessoas, cada um pagou R$180, tinham crianças e no bagageiro estava uma gaiola com cerca de cinco cachorros, em condições de higiene precárias. Foi encontrado também no bagageiro duas motocicletas, o que segundo os fiscais se torna um risco não só para os usuários desse transporte, mas também para outros motoristas que passavam pela rodovia. O motorista não tinha o curso de especialização para condução do transporte coletivo de passageiros. O veículo foi levado até o terminal rodoviário onde foi feito todos os procedimentos e encaminhado ao depósito credenciado da ANTT.

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Jovem baleada por PRF na véspera de Natal tem estado de saúde atualizado

Jovem Baleada por PRF na Véspera de Natal: Estado de Saúde Atualizado

O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes atualizou o estado de saúde de Juliana Leite Rangel, baleada por um PRF na véspera de natal. Em entrevista ao Globonews, o médico Maurício Mansur, responsável pelos cuidados com a vítima, informou que o caso é “extremamente grave” e que ela está “estável”.

“É importante lembrar que se trata de um caso grave e que, neste momento, não é possível falar sobre sequelas ou qualquer outra consequência. Estamos, na verdade, focados em um tratamento para salvar a vida dela.”, disse o médico.

A jovem está em coma induzido no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital, no Rio de Janeiro. Segundo a equipe médica, o tiro pegou de raspão próximo à orelha esquerda, o que causou lesões no crânio da vítima e grande perda de sangue.

O médico também informou que a família de Juliana solicitou a transferência da paciente para um hospital particular, mas o pedido foi negado por ele devido a riscos à saúde dela.

Entenda o caso

De acordo com relatos, a jovem estava em um veículo quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal realizaram a abordagem. A vítima estava indo passar a véspera de natal com a família em Niterói e estava acompanha da mãe, do pai e do irmão mais novo. Além dela, o pai também foi baleado de raspão no dedo.

“Olhei pelo retrovisor, vi o carro da polícia e até dei seta para eles passarem, mas eles não ultrapassaram. Aí começaram a atirar, e falei para os meus filhos deitarem no assoalho do carro. Eu também me abaixei, sem enxergar nada à frente, e fui tentando encostar. O primeiro tiro acertou nela. Quando paramos, pedi para o meu filho descer do carro, então olhei para Juliana: ela estava desacordada, toda ensanguentada, tinha perdido muito sangue. Eles chegaram atirando como se eu fosse um bandido. Foram mais de 30 tiros”, falou o pai da jovem.

Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal e o caso foi condenado pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, que relatou que os agentes se aproximaram do veículo após ouvirem tiros e deduziram que vinha do veículo, descobrindo depois que havia cometido um grave erro.

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