Anvisa aprova atualização da vacina bivalente contra Covid-19 para campanha de 2024

A comunidade científica acompanha atentamente a evolução do vírus da Covid-19 desde o início da pandemia. As variantes, como a XBB.1.5, surgem a partir de mutações no código genético do vírus, o que pode torná-las mais transmissíveis ou até mesmo mais resistentes às vacinas existentes. Diante desse cenário desafiador, a atualização das vacinas se torna crucial para garantir a eficácia da imunização e proteger a população contra as formas graves da doença.
 
A aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a atualização da vacina bivalente da Pfizer representa um passo importante na luta contra a Covid-19 no Brasil. A nova formulação, adaptada à variante XBB.1.5, demonstra a capacidade da ciência em responder rapidamente à evolução do vírus e oferecer soluções eficazes para a proteção da saúde pública. A autorização da Anvisa se baseia em dados robustos de estudos clínicos que comprovam a segurança e a eficácia da vacina atualizada.
 
A campanha de vacinação de 2024 terá como foco inicial os grupos prioritários, que incluem idosos, profissionais de saúde, pessoas com comorbidades e outros grupos considerados mais vulneráveis à doença. A ampliação da cobertura vacinal para esses grupos é fundamental para reduzir o número de casos graves, hospitalizações e mortes por Covid-19. A vacinação em massa contribui para a proteção individual e coletiva, diminuindo a circulação do vírus na comunidade.
 
A Anvisa reforça a importância da população se manter informada por meio de fontes confiáveis, como o site da agência e o Ministério da Saúde. É fundamental combater a desinformação e buscar informações precisas sobre a vacinação contra a Covid-19. A vacinação é a principal ferramenta para controlar a pandemia, proteger a saúde da população e evitar o surgimento de novas variantes do vírus.
 
A comunidade médica e científica enfatiza a segurança e a eficácia das vacinas contra a Covid-19. As vacinas passam por rigorosos testes e avaliações antes de serem disponibilizadas à população. Os benefícios da vacinação superam os riscos em potencial, e a imunização é fundamental para evitar o agravamento da pandemia. 
 

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Câncer de pele: Como identificar manchas perigosas e prevenir o risco

A gerente de enfermagem Renata vivenciou uma experiência que transformou sua perspectiva sobre cuidados com a saúde. Após ter sido orientada a realizar acompanhamento médico anual devido a uma lesão pré-cancerígena, ela negligenciou a recomendação. Anos depois, uma consulta devido a uma mancha no rosto a fez descobrir um melanoma em estágio inicial, um dos tipos mais agressivos de câncer de pele. A detecção precoce e remoção rápida garantiram um desfecho positivo.

O caso de Renata ressalta a importância do diagnóstico precoce no câncer de pele, a forma de tumor mais comum no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). O melanoma, em particular, é o tipo mais raro e agressivo, e o diagnóstico rápido pode ser decisivo para a cura. Marina Sahade, oncologista do Hospital Sírio-Libanês, destaca os principais sinais de alerta, como mudanças na cor, tamanho e textura de pintas ou manchas, além do aparecimento de sangramento ou coceira.

Como identificar manchas suspeitas? A dermatologista Luísa Juliatto, do Alta Diagnósticos, orienta que é preciso ficar atento a pintas novas, em crescimento, com cores variadas ou formas irregulares. Também é importante observar pintas antigas que apresentem alterações. Feridas que não cicatrizam, sangramento, dor ou crescimento rápido de uma lesão também são sinais que demandam atenção médica. Para confirmar se a mancha é cancerígena, exames como dermatoscopia e ultrassom dermatológico podem ser necessários. Quando há suspeita, a biópsia de pele é essencial para o diagnóstico final.

Juliatto recomenda consultas dermatológicas anuais, especialmente se não houver histórico de câncer na família. Caso contrário, é importante um acompanhamento mais próximo com o especialista.

Quais manchas não são perigosas? Nem todas as manchas na pele são preocupantes. Manchas solares, sardas (efélides), ceratoses seborreicas e melasma geralmente não são sinais de câncer. Além disso, os nevos comuns, conhecidos como pintas benignas, também não são motivo de alarme.

Fatores de risco e prevenção A exposição solar excessiva e repetitiva, especialmente durante a infância e adolescência, é o principal fator de risco para o câncer de pele. Pessoas com pele clara, olhos e cabelos claros, ou com histórico familiar de câncer de pele, têm maior predisposição à doença. No entanto, é importante ressaltar que até pessoas negras podem ser afetadas.

No caso de Renata, a pele clara e o histórico familiar de câncer de pele de seu pai contribuíram para o desenvolvimento do melanoma. Após o diagnóstico, ela passou a adotar medidas rigorosas para proteger sua pele, como o uso diário de bloqueador solar e roupas especiais de proteção UV, além de evitar a exposição ao sol nos horários de pico.

Para prevenir o câncer de pele, a dermatologista recomenda:

  • Aplicar protetor solar com FPS mínimo de 30 a cada duas horas;
  • Evitar exposição solar entre 10h e 15h;
  • Utilizar barreiras físicas, como roupas com tratamento UV, boné, óculos de sol e guarda-sol.

Essas precauções são essenciais para reduzir o risco de câncer de pele e garantir uma rotina de cuidados adequados com a saúde da pele.

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