Anvisa aprova venda de remédio que impede replicação de coronavírus no corpo

As farmácias e hospitais do Brasil podem comercializar um medicamento específico para covid a partir desta segunda-feira, 21. O remédio chamado Paxlovid recebeu autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) após adesão de autoridades internacionais e avaliação de cenário epidemiológico nacional. Ainda não há informações sobre preço.

 

O Paxlovid age impedindo a replicação do coronavírus ao bloquear uma enzima do microorganismo necessária para o processo. De acordo com a autarquia, o paciente deverá tomar dois comprimidos via oral por cinco dias duas vezes ao dia. A venda deverá ser acompanhada da apresentação de prescrição médica.

 

“O diagnóstico precoce e o tratamento ambulatorial, quando necessário, são importantes para evitar a progressão da doença para casos graves”, informou a Anvisa. 

 

A responsável pela fabricação dos comprimidos compostos pelos antirretrovirais nirmatrelvir e o ritonavir, Pfizer, esclarece que o remédio é indicado somente para adultos, pacientes sem uso de oxigênio suplementar e com chance de complicações da covid.

 

Apesar de começar a ocupar os balcões das drogarias em todo o País, a Anvisa destaca que o abastecimento do remédio deve ser prioritário na rede do Sistema Único de Saúde (SUS). No Brasil, a medicação vem sendo prescrita de modo emergencial desde o início do ano exclusivamente em unidades de saúde. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou Paxlovid para pessoas com quadros leves e moderados da  doença em abril.

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Igreja registra mancha de sangue em estátua de santa

A Diocese de Itumbiara, em Goiás, está investigando uma suposta mancha de sangue aparecida em uma imagem de Santa Rita de Cássia. O incidente ocorreu em maio deste ano, durante a festa da padroeira no povoado de Estulânia. Os fiéis notaram uma mancha vermelha semelhante a sangue na testa da imagem, exatamente no local de um ferimento que a santa é frequentemente representada.

A igreja iniciou uma investigação para apurar as causas da mancha. As hipóteses incluem um fenômeno natural, interferência humana ou, por última hipótese, um milagre. A Diocese enviou amostras do líquido para laboratórios de DNA, em Itumbiara e Uberlândia (MG).

“A mancha ficou muito rala e quase não dava para fazer o segundo exame. Ela pode ser uma área contaminada pelo toque humano. Depois, há as hipóteses levantadas: pode ser sangue colocado lá ou contaminado pelo DNA humano”, afirmou o bispo Dom José Aparecido.

O religioso também explicou que, recentemente, os primeiros testes tiveram os resultados entregues, mas ainda faltam resultados complementares e a realização de novos testes. Depois, o bispo comunicará o caso a representares do papa Francisco no Brasil. Além disso, pessoas que presenciaram o líquido também serão ouvidas.

A comunidade local está ansiosa para saber o resultado da investigação, que pode esclarecer se o ocorrido é um evento sobrenatural ou algo mais explicável. Enquanto isso, a imagem continua a ser objeto de devoção e curiosidade.

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