Depois de aprovada na Rússia, Argentina, Bolívia, Argélia, Sérvia e Palestina, a vacina russa Sputnik V foi rejeitada pela Anvisa para o uso emergencial no Brasil. O laboratório brasileiro União Química e o Fundo de Investimentos Diretos da Rússia anunciaram, na última sexta-feira, 15, que protocolaram o pedido junto à Anvisa para 10 milhões de doses.
Uma exigência brasileira, no entanto, não foi cumprida: estudos em fase 3 com pacientes no país para liberar a vacina da Covid-19. A Anvisa disse que aguarda desde 4 de janeiro os documentos que foram exigidos para permitir os estudos desta fase.
Em nota, os russos declararam que deve haver empenho em “ações extraordinárias e excepcionais em razão da urgência e relevância que o momento exige”, e que a Anvisa pediu informações adicionais sobre a Sputnik V, que serão fornecidas em breve. A Pfizer também já declarou que a Anvisa fez exigências extras para a sua vacina.
Neste domingo, 17, uma reunião decide a aprovação emergencial no Brasil da chinesa CoronaVac e da vacina inglesa de Oxford: uma com 50% e a outra com 70% de eficácia comprovadas.
Imagem: Augustin Marcarian/Reuters