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Ao misturar fé e terror, diretor Mike Flanagan vira grife da Netflix

Criador de ‘A Missa da Meia-Noite’ encanta com “horror humanístico” e já tem mais duas produções encomendadas no streaming. Nome por trás das populares A Maldição da Residência Hill (2018) e A Maldição da Mansão Bly (2020), o diretor americano Mike Flanagan voltou aos holofotes recentemente com a aclamada Missa da Meia-Noite, e já tem mais duas produções encomendadas no streaming: The Midnight Club, baseada no livro homônimo de Christopher Pike, e a minissérie de antologia A Queda da Casa de Usher, anunciada este mês e que trará para as telas os contos de gelar a espinha de Edgar Allan Poe.

Em Missa da Meia-Noite, ele põe em cena alguns de seus fantasmas pessoais. O protagonista, Riley Flyn, mata uma jovem atropelada em uma noite de bebedeira, e sai praticamente ileso. A trama ainda bebe de um medo ainda mais antigo do diretor: quando criança, Flanagan foi coroinha em Nova York e ficava inquieto com a ideia de fiéis ‘devorando’ o corpo e o sangue de Cristo durante a missa. “No catolicismo, é assim que você alcança a vida eterna, e o fato de isso nunca ter sido explicitamente ligado ao vampirismo me surpreendia,” comentou ele, que usou da inquietação para traçar uma alegoria sobre fundamentalismo religioso e traumas particulares na série.