Ao representar o pai, Daniel Vilela, Frederico rouba a cena em sessão da Câmara de Vereadores

Ao representar o pai, Daniel Vilela, Frederico rouba a cena em sessão da Câmara de Vereadores

Ao representar o pai, Daniel Vilela, Frederico rouba a cena em sessão da Câmara de Vereadores

Filho de peixe… Frederico Vilela, 12 anos, teve seu primeiro compromisso “oficial” na noite desta terça-feira, 13. Foi escalado pelo pai, o vice-governador Daniel Vilela, para representá-lo em sessão especial da Câmara de Goiânia. Daniel, que lidera missão comercial do Governo de Goiás à China, era um dos agraciados com a Comenda Hailê Pinheiro, que homenageia o maior dirigente do Verdão, vitimado por um câncer em 7 de setembro de 2022.

Ao lado da avó paterna, a ex-primeira-dama do estado de Goiás, Sandra Carvalho, e por “Mirim”, um grande amigo da família, Frederico foi recebido pelo presidente executivo do Goiás, Paulo Rogério Pinheiro, no Centro de Treinamento Edmo Pinheiro, onde foi realizada a sessão.

Deu entrevistas, tirou fotos, gravou vídeo em frente a um grande painel com a imagem de Hailê, cumprimentou os dirigentes dos outros clubes goianos que por lá estavam. Ouviu que sua presença ali seria um sinal de que ele trilharia o mesmo caminho da política, trilhado pelo pai e pelo avô. Ele apenas sorria.

Frederico também discursou. Anselmo Pereira, vereador que propôs a sessão especial, o chamou à tribuna. O filho de Daniel tinha preparado sua fala com antecedência. Disse que o dirigente esmeraldino contribuiu muito com o clube e com o esporte goiano. E resgatou memórias com o avô Maguito Vilela, da época em que iam juntos ao estádio assistir aos jogos do Goiás.

Ao final, ouviu de Anselmo: “Que assim como o avô [Maguito] e o pai, além de esportes, que ele goste do microfone e o use como mecanismo de transformação da sociedade”. A diferença de fuso horário – na capital chinesa Beijing, são 11 horas à frente do horário de Brasília (DF) – não impediu o pai de acompanhar a desenvoltura do filho por meio de vídeos postados nas redes sociais.

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PF investiga general ligado ao governo Bolsonaro por imprimir plano para matar Moraes, Lula e Alckmin no Planalto

A Polícia Federal (PF) revelou que o general Mário Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência e ex-ministro interino do governo Bolsonaro, teria impresso no Palácio do Planalto um “plano operacional” para assassinar o ministro Alexandre de Moraes, do STF, além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente Geraldo Alckmin. Denominado “Punhal Verde e Amarelo”, o plano de três páginas foi encontrado no gabinete da Secretaria-Geral. Fernandes foi preso na manhã desta terça-feira (19).

De acordo com a PF, o documento, salvo sob o título “Plj.docx” (referência à palavra “planejamento”), detalhava a execução do plano. Além disso, outros arquivos sensíveis, como “Fox_2017”, “Ranger_2014” e “BMW_2019”, foram localizados na pasta “ZZZZ_Em Andamento”, que a polícia interpretou como um indício de que as ações estavam em fase ativa. Curiosamente, os nomes dos arquivos remetiam a veículos pessoais do general, segundo o relatório policial.

A defesa de Mário Fernandes ainda não se pronunciou sobre o caso.

Operação e alvos

A operação desta terça-feira prendeu quatro militares e um policial federal, todos investigados por ligação com um suposto grupo denominado “Kids Pretos”, formado por integrantes das Forças Especiais. O grupo é acusado de planejar o assassinato de lideranças políticas após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022.

Ao todo, a operação cumpriu cinco mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e determinou 15 medidas cautelares, incluindo a entrega de passaportes e a suspensão de funções públicas dos envolvidos. Entre os alvos estão Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo, além do policial federal Wladimir Matos Soares.

A investigação faz parte de um inquérito mais amplo que apura possíveis tentativas de golpe de Estado relacionadas à eleição de 2022.

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