Ao vivo: CPI da Covid ouve Pazuello

A CPI da Covid ouve hoje o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello a partir das 09h da manhã. O depoimento que estava marcado para o dia 5 de maio, acabou sendo transferido para esta quarta (19) após o ex-ministro avisar que esteve em contato com pessoas que teriam sido contaminados pelo coronavírus e que ficaria em quarentena.

Além da transferência, Pazuello também detém um habeas corpus concedido pelo STF (Supremo Tribunal Federal) que o garante o direto de não responder perguntas em que, de alguma forma, possa o incriminá-lo.

O ex-ministro deve ser questionado sobre a aquisição das vacinas contra a covid-19, principalmente sobre as falhas de logísticas na importação de imunizantes e insumos e a demora da organização de compras da vacina Pfizer. Pazuello também responderá sobre a prescrição e produção de hidroxicloroquina, remédio comprovado cientificamente sem eficácia contra o novo coronavírus.

Também é espero que Pazuello responda sobre a crise aguda em Amazonas, no início deste ano, que ocasionou a falta de oxigênios para pacientes internados com Covid-19.

A presença de Eduardo Pazuello na CPI da Covid, é a mais aguardada pelos senados da CPI, em especial os que formam o bloco de oposição ao governo.

Pazuello foi Ministro da Saúde durante 2020 a março de 2021.

Confira a CPI da Covid ao vivo:

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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