A deputada estadual Adriana Accorsi (PT) declarou, nesta quinta-feira (10), que o partido dos trabalhadores deve lançar um candidato próprio para concorrer ao Governo de Goiás em 2018. Accorsi, que também é líder do partido em Goiânia, afirmou, ainda, que não há possibilidade do PT apoiar a candidatura do Senador Ronaldo Caiado (DEM). “Está totalmente fora de questão”, completa.
Em entrevista ao Diário do Estado, a deputada disse que o PT deve conversar com outras siglas, mas que a prioridade é lançar um candidato pelo partido. “Inclusive para ter palanque para o nosso candidato à presidência Lula”, acrescentou. Sobre a condenação do ex-presidente, ela sustenta: “tudo será resolvido na justiça”.
Ao falar sobre a imagem do PT nos últimos anos, que passa por um intenso desgaste no cenário nacional com o afastamento de Dilma Rousseff e investigações da Lava Jato, a deputada se mostrou positiva. “Eu estive aqui no ano passado como candidata a prefeita pelo PT, e posso dizer que já foi muito pior”, pontua. Accorsi definiu as acusações como “criminalização do Partido dos Trabalhadores” e ressaltou que a sigla fez muito pelo Brasil e pela cidade de Goiânia. “Falar que corrupção está em um só partido é uma mentira e uma ilusão”, reiterou.
Além disso, a também líder da bancada do PT na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) defendeu que a abertura de um processo de eleição direta, asseverando que a presidência de Michel Temer é fruto de um Golpe. “É necessário que haja uma eleição direta, para que se retome a democracia e o desenvolvimento”, alegou.
Ainda sobre as eleições em 2018, a deputada declarou que lançará candidatura de reeleição para o cargo de deputada estadual. Adriana Accorsi disputou a prefeitura de Goiânia em 2016 e diz-se apaixonada pelo plano de governo que criou para a cidade à época. “Quem sabe um dia eu tenha alguma chance de colocar esse projeto em prática”, disse.