Defensor público afirma que população deve procurar seus direitos

Parte da população brasileira não tem conhecimento dos seus direitos quanto cidadão. Um desses direitos é o de ser defendido pela Defensoria Pública em caso de necessidade. Para falar sobre isso, o defensor público Dr. Saulo Carvalho David concedeu entrevista ao jornal Diário do Estado.

Saulo explicou a função da Defensoria. “A Defensoria Pública procura fazer a defesa do necessitado. Mas quem é o necessitado? Costumo dizer que antes o necessitado era a pessoa que não possuía condições de pagar um advogado. Atualmente, mais pessoas estão inclusas dentro do grupo de necessitados. Sempre que há uma disparidade muito grande surge o defensor público. Mulheres vítimas de agressão doméstica, idosos, crianças, podem ser defendidos pela Defensoria”.

Segundo o defensor não há restrições para a atuação da Defensoria Pública. “A Defensoria Pública atende em todas as áreas, seja na tutela individual, seja na coletiva. Nós atuamos desde de um caso individual envolvendo recurso público, saúde, como de interesse coletivo como tivemos uma ação contra a Celg. Foi uma ação coletiva”.
De acordo com ele, existe um processo de interiorização da Defensoria Pública em Goiás. “Atualmente, a defensoria está atuando em Goiânia. Temos uma defensoria que cuida de família e sucessões em Anápolis. Recentemente 27 novos defensores foram nomeados e eles vão atuar em outras comarcas. A Defensoria iniciou o processo de interiorização. Agora irá cobrir a Comarca de Aparecida de Goiânia, Trindade e Inhumas”.

David também falou sobre como o cidadão que não tem condições de pagar um advogado deve proceder se em sua cidade ou comarca não há um defensor público. “Nessas situações há a previsão em lei de que advogados dativos seriam nomeados pelo juiz. Deve-se procurar o poder judiciário para que ele nomeie um advogado dativo”.

Por fim, o defensor afirma que a população deve procurar a Defensoria Pública quando se sentir lesada de alguma maneira. “Procure a defensoria pública nos casos de violação dos seus direitos. Ela está instalada na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás. Lá trabalha-se basicamente todas as questões cíveis com exceção de família e sucessões e infância e juventude que são tratadas no Núcleo do Fórum Criminal”.

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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