Ecival Martins afirma que o profissionalismo é chave do sucesso do Vila

O presidente do Vila Nova, Ecival Martins, concedeu entrevista ao Diário do Estado e falou sobre a situação do time que atualmente ocupa a parte de cima da tabela do Brasileirão Série B e que busca o acesso. Para o dirigente o resultado é fruto do trabalho e do planejamento realizado pelos departamentos que constituem o clube.

Segundo Ecival, o seu mandato temporário após a saída de Guto Veronez foi inesperado. “Não tinha essa expectativa de assumir o clube interinamente em outubro. Depois houve as eleições em novembro onde nós ganhamos. Eu queria entender mais sobre o clube. A gente sempre era o clube da esperança. Todo torcedor, imprensa diziam que o Vila tem uma grande torcida, mas nunca consegue seus objetivos”.

O presidente afirmou que fez um estudo sobre a situação do clube quando o assumiu. “Nos primeiros trinta dias de clube fiz um levantamento. Nós precisávamos profissionalizar o clube. O Vila não tinha condições de alcançar o que ele queria se não passasse por esse processo. Mantivemos nosso diretor de futebol e o departamento de marketing. Começamos a trabalhar a partir de metas. Nós contratamos jogadores que entendíamos que tinham capacidade de conseguir o acesso e que almejavam isso. A gente estudou a competição. Trouxemos jogadores que tivessem o perfil da Série B”.

O mandatário do Tigre elogiou o diretor de futebol, Felipe Albuquerque. “Felipe é um jovem que tem foco em sua vida. É extremamente focado. Ele faz curso de gestão na CBF. O Felipe todo mês participa de uma reunião da associação dos executivos de futebol. Ele tem uma coisa muito importante para crescer que é a humildade. Ele está sempre buscando aprender. Ele estuda a Série e a conhece como poucos. Não adianta trazer um time da Série A para disputar a série B. O modelo de jogo é totalmente diferente”.

Outro ponto abordado por Ecival foi o funcionamento do clube. “O Vila trabalha de forma integrada. Minha maneira de trabalho é dar autonomia aos profissionais. Todo torcedor de um clube tem dois sonhos: ser jogador do clube ou ser presidente dele. Não adianta você falar que quer ser presidente de um clube porque você o ama. Só esse pré-requisito não é suficiente. É preciso ter capacidade de gestão, saber fazer gestão de pessoa, gestão financeira e gestão de crise”.

As notícias vazadas do clube que reduziram nos últimos meses foram também foram citadas. “Não é que a gente abafa os problemas do Vila. A gente soluciona. Não adianta passar para a imprensa ou para o torcedor. Isso não vai resolver. O Vila era extremamente aberto. Qualquer pessoa entrava sem se identificar e ia para lá na sala da presidência, na diretoria, no refeitório. Nós fechamos o Vila. Colocamos uma portaria. Foram medidas simples e fundamentais”.

O dirigente também falou sobre o possível acesso do Colorado. “Em nenhum momento no começo da temporada falamos para imprensa que iríamos buscar uma vaga para o acesso. Intimamente sabíamos que era possível. Nós ainda não conseguimos nada, mas estamos no caminho certo. Todos os dias a gente olha o que pode ser feito para melhorar. Surge qualquer problema no Vila ele é automaticamente resolvido. Foi muito difícil chegar até aqui.”

*Com Carlos Humberto Rocha

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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