FemiTaxi chega à Goiânia: saiba mais sobre o app de transporte só para mulheres

Para driblar a insegurança e o assédio no transporte privado, o aplicado FemiTaxi chega a Goiânia no próximo dia 9 de Agosto e promete um serviço voltado 100% para o público feminino. O app funciona como outras plataformas como a Uber, mas a diferença é que só há motoristas mulheres cadastradas e, para usar o serviço, a regra é a mesma.

O FemiTaxi surgiu há dois anos, depois que o empresário Charles-Henry Calfat ouviu inúmeros relatos de amigas que reclamavam sobre o serviço de taxistas homens. O serviço já existe em outras cidades, como Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), Campinas (SP), Santos (SP) e Rio de Janeiro (RJ).

Em entrevista ao Diário do Estado, Edivania Lucas de Souza, licenciada do FemiTáxi em Goiânia, conta que procurava uma segunda profissão quando entrou para o mercado de transporte. A motorista, que trabalhou durante quatro meses pelo Uber, diz que a principal dificuldade para as mulheres que desejam trabalhar na área é a insegurança. “O que me fez ter certeza que o FemiTáxi seria bem aceito foi a minha experiência enquanto motorista particular. O alívio que é para a motorista quando a passageira é mulher é o mesmo que o da passageira nessa situação”, explica.

Além disso, segundo a motorista, o aplicativo terá serviços diferenciados que poderá atender o público feminino de diferentes formas. Um exemplo será a instalação de cadeirinhas, por meio de solicitação das clientes, para que seja possível o transporte de seus filhos pequenos no veículo.

Edvânia ressalta, ainda, que homens acompanhando suas esposas/namoradas/amigas não serão permitidos no transportes. “Os familiares das nossas passageiras são bem-vindos, a mãe com seu filho adolescente ou que precisa levar o pai doente ao médico. Mas o acompanhante não é aceito pela segurança da motorista, que é parte da ideia do FemiTaxi”, afirma.

Adesão

Apesar de o lançamento estar marcado apenas para a próxima semana, o aplicativo já está disponível para download tanto para motoristas quanto para passageiras (nas plataformas iOS e Android) e, segundo a empresa, já são 90 profissionais cadastradas na capital e mais de 200 em processo de seleção.

Para dirigir na plataforma, é preciso apresentar documentos de praxe, como o do carro, CNH, RG e CPF. Em seguida, a equipe do FemiTaxi entra em contato para uma entrevista presencial e vistoria do veículo.

Confira abaixo a entrevista com a licenciada do FemiTaxi em Goiânia, Edivania Lucas de Souza.

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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