Especialista fala sobre vantagens e as desvantagens das câmeras no trânsito de Goiânia

Desde o início do mês anterior, a Prefeitura de Goiânia passou a utilizar de câmeras de segurança para fiscalizar e monitorar o trânsito da capital, inicialmente instaladas na área do Parque Vaca Brava. A ação gerou muitos debates que levantaram aspectos negativos e positivos em relação ao videomonitoramento. (Veja a entrevista completa acima).

O Diário do Estado conversou com o Especialista em Tecnologia e Professor de Perícia Criminal e Ciências Forenses do Instituto de Pós-Graduação e Graduação (IPOG), Rodrigo Albernaz, que defende o uso das câmeras. Albernaz, que também é perito da Polícia Federal, acredita que o novo sistema vai trazer mais segurança para a população e motivar uma mudança de comportamento por parte dos motoristas goianos. “São dois usos principais desta tecnologia: a repressão a criminalidade e melhorar o trânsito da nossa capital”, declara.

Segundo o especialista, apesar do alto custo, o videomonitoramento vai trazer mais benefícios que, se comparados a outras medidas de coibir e solucionar crimes de trânsito, pesarão menos no orçamento da Secretaria Municipal de Trânsito (SMT). Ele também lembra que o uso de câmeras não deve contribuir com a chamada “indústria da multa”, uma vez que, com as imagens, os condutores poderão recorrer em caso de multas indevidas.

O principal diferencial do videomonitoramento, conforme o especialista, é o uso da tecnologia 24/7 (24 horas por dia, 7 dias por semana), câmera com alta resolução, o que permite identificar pessoas e placas de veículo com mais facilidade, além da faixa de visão em 360º. Com estes recursos é possível monitorar espaços ampliados.

Apesar dos benefícios, Albernaz lembra que, com o alcance da câmera, as pessoas terão parte de sua privacidade exposta. Ele afirma que, embora a questão seja importante, a população deverá ceder neste ponto em prol da segurança. “Há ainda o bom senso de quem está por trás das câmeras”, pontua.

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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