Sabrina Garcêz: “Parece que a Prefeitura não tem interesse em dialogar”

A nova legislatura da Câmara Municipal de Goiânia completou seis meses. Da mesma forma, o mandato de Iris Rezende (PMDB) à frente da Prefeitura da capital. A consonância entre executivo e legislativo param por aí.

De acordo com a vereadora Sabrina Garcêz (PMB), não há diálogo entre os poderes. “Infelizmente não há ainda um diálogo estabelecido pelo prefeito. Eu estive na Prefeitura três ou quatro vezes. Na última reunião, fiz vários apontamentos para o prefeito. Todos justamente nesse sentido, da falta de diálogo. Parece que eles não têm vontade de dialogar com o Poder Legislativo”, afirmou. (Confira acima a 1ª parte da entrevista).

Para exemplificar a situação, a parlamentar citou que Rezende enviou apenas um projeto executivo para análise dos vereadores.

“O prefeito enviou somente um projeto para a Câmara em seis meses. Nós precisamos de coisas emergenciais. Temos que fazer uma reforma administrativa, data base e outros projetos que precisam necessariamente ser enviados para a Câmara e que o prefeito ignora”, criticou.

Críticas

Além das críticas à falta de diálogo entre parlamento e Paço, Garcêz reclamou da indisponibilidade do secretariado, que, segundo ela, não tem se prestado a atender demandas enviadas pela população por intermédio dos vereadores.

“Não é que as minhas demandas tem que ser atendidas e preterir-se as de outras pessoas. Mas eles têm que entender que nós representamos a população. O que está acontecendo é uma negação. Tudo o que chega de um vereador, não se pode fazer”, declarou.

A vereadora também criticou a escassez de ações efetivas da gestão do peemedebista. Para Garcêz,  apenas os dois mutirões realizados pela Prefeitura não são suficientes para resolver questões tratadas por ela como emergenciais.

“Olhem a nossa saúde, nosso transporte, nossa educação. Goiânia está um caos. Em que Goiânia avançou em seis meses da gestão Iris para a gestão anterior? Fez dois mutirões. O que o mutirão trouxe? Eu acho que o mutirão é importante, mas não pode ser a principal política de gestão do prefeito Iris. Existem coisas mais importantes. Eu entendo que a prefeitura precisa valorizar muito mais o cidadão, a dignidade da pessoa, do que fazer investimento em concreto”, cobrou a vereadora.

Confira a  2ª parte da entrevista

 

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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