“Mauro Borges chegou na hora certa”, afirma presidente da Saneago

No dia 9 de setembro, a Saneago iniciou a operação do Sistema Produtor Mauro Borges. O início dos trabalhos no sistema que capta água do Ribeirão João Leite estava inicialmente previsto para a segunda quinzena deste mês, porém, foi antecipada por conta dos problemas de abastecimento que acometeram a Região Metropolitana de Goiânia.

Embora ainda não tenha entrado em pleno funcionamento, o Mauro Borges chegou no momento necessário, segundo o presidente da Saneago. “O Mauro Borges é a cavalaria que chegou na hora certa”, afirmou Jalles Fontoura. (Veja a entrevista completa acima).

O sistema tem capacidade para distribuir 8 mil litros de água por segundo. Contudo, quando inaugurado na próxima semana, trabalhará com metade do potencial. “Essa vazão abastece quase o dobro de todo o consumo da Grande Goiânia, que utiliza 4,5 mil litros por segundo. Então a estação do João Leite vai começar operando com 4 mil litros”, explicou Fontoura.

Com o Mauro Borges em operação, o desafio não é mais a escassez de água, de acordo com o presidente da estatal. “Nós temos água. O desafio é distribuir essa água. Onde a água vem pelo Meia Ponte não dá para tirar e colocar a do João Leite. Tem que se fazer uma integração. Hoje a Saneago tem equipes trabalhando nisso”, pontuou.

Meia Ponte

A crise da água, além de causar transtornos a muitas pessoas, levou o governador Marconi Perillo a decretar situação de emergência hídrica na última semana. O quadro se deve, principalmente, aos baixos níveis do Sistema Meia Ponte, responsável até então por 52% do abastecimento da Grande Goiânia.

“ O Meia Ponte, em função do estresse hídrico, teve um problema sério de redução de vazão. Temos muitos concorrentes, que são pessoas que têm pivôs e retiram água do Meia Ponte. Esse sistema precisa de muita atenção. Precisamos de disciplina e priorizar a água para consumo humano e limitar o uso da água para outras finalidades”, ponderou o presidente da Saneago.

Abertura de capital

Com orgulho, Fontoura declarou que a Saneago “é estatal e continuará estatal”. Contudo, o presidente revelou que, em dezembro, a empresa iniciará um processo de abertura de capital, com 25% das ações sendo vendidas a um parceiro privado.

“Queremos captar recursos para universalizar água e esgoto. Essa oferta de ações é uma das formas. Estamos lançando 25% das ações. O Estado continua controlador, mas o sócio minoritário vai colocar capital, nos ajudar a dar mais eficiência à empresa e financiar o caderno de investimentos da Saneago”, detalhou.

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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