Psicóloga Janete Schulz lança livro sobre universo feminino

A psicóloga, palestrante e coach Janete Schulz foi ao Diário do Estado falar sobre o lançamento do seu livro “Sim, você pode!” e também de assuntos que giram em torno das preocupações do mundo feminino como a carreira, casamento, filhos e segundo ela, principalmente, autoestima.

A escritora se disse satisfeita com o resultado de sua obra. “Eu peguei toda a teoria e juntei com a prática. Juntei com um casamento sólido de 24 anos, minha experiência com meus três filhos. Então eu tenho além do conteúdo teórico, a minha vida. O meu diferencial foi casar teoria com prática. Eu tenho vários resultados”.

Janete afirmou que para a realização do livro foi necessária muita pesquisa e que também foi utilizada a parte prática na qual ela conviveu em seus anos de carreira. “O livro não saiu do dia para a noite. São dezessete anos que eu estou atendendo. São cursos nos Estados Unidos, São Paulo, Rio de Janeiro. A gente vive buscando um lugar ao mundo. Não podemos nos enganar, o mundo é extremamente competitivo”.

A psicóloga disse que parte dos problemas vividos pelas mulheres poderiam ser diminuídos com diálogo. “Muitas mulheres reclamam para mim que estão sobrecarregadas. É importante ter o equilíbrio dos papéis. Você tem tempo de ouvir você mesma? Suas demandas? Você tem cuidado do seu casamento? Você tem ouvido seu filho? Para lá na frente, na adolescência, não estar ‘arrancando os cabelos’? Será que essa mulher ouviu ele? Educou?”

Para Janete é necessário, antes de qualquer medida, que a mulher se conheça. “A mulher precisa de um tempo para saber quem ela é. Por isso eu chamo de livro-mentoria. Eu dou algumas ferramentas de coaching. Faço algumas perguntas para que ela entenda que onde ela está hoje não necessariamente precisa ser a vida inteira. Ela pode preparar um plano”.

Outro ponto destacado por ela é o planejamento. De acordo com a escritora, é preciso fazer planos. “Se a pessoa não sabe quem ela é, não vai saber para onde está indo. E se ela não sabe para onde ela está indo qualquer lugar serve. Aí eu pergunto para onde você está levando sua vida? É muito ruim uma mulher levar uma vida sem planejamento”.

Segundo a escritora, a maior reclamação das mulheres está relacionada a criação dos filhos. “A mulher muitas vezes está cuidando dela, investindo na carreira, mas ela está com dificuldade para entender essa nova geração. O diálogo foi cortado. Não é a toa que o maior capítulo desse livro é a criação de filhos”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp