“A reforma, antes de mais nada, é necessária”, defende presidente da Associação dos Aposentados e Pensionistas

O presidente da Associação dos Aposentados e Pensionistas de Goias (AAPEGO), professor José Rosa Flávio, defendeu a necessidade de uma reforma na previdência, durante entrevista ao Diário do Estado. Para ele, não só o governo federal como também as unidades federativas enfrentam dificuldades em relação aos recursos para a previdência. Um dos fatores apontados pelo professor seria o aumento do desemprego, que reduziu as receitas.

Apesar disso, José Rosa Flávio afirma que o modelo proposto pelo governo foi insuficientemente debatido e que, por motivos políticos, passou por um processo acelerado. “Quando se trata de um assunto tão profundo e importante socialmente, isso deveria ser discutido amplamente, em todos os seguimentos sociais, sem pressa, para que fosse feito uma reforma da forma mais correta possível”, explica.

Além de fatores como o aumento da taxa de longevidade e diminuição da natalidade no país, que pesam ao se pensar em previdência social, o professor José Rosa Flávio questionou como o governo gere os recursos que deveriam ser destinados ao regime previdenciário. Segundo ele, com a reforma, a gerência passa a ser sustentada por quatro pilares, com participação das empresas, dos contribuintes que estão no mercado, dos aposentados que já contribuíram e do executivo. “A reforma, antes de mais, nada é necessária”, pontua.

Qualidade de vida

Atualmente, a AAPEGO conta com 20 mil associados em todo o estado, sendo cinco mil em Goiânia. A organização propõe oferecer atividades e serviços que visam a qualidade de vida dos aposentados e pensionistas, como convênio com instituições relacionadas a saúde, orientação jurídica e eventos para integração dos associados.

De acordo com o presidente, essas pessoas têm acesso à cursos de informática, com foco na aprendizagem de idosos, além da prática de esportes e danças. A associação também conta com psicologa e nutricionista. José Rosa Flávio destacou, ainda, a importância do exercício da cidadania ao afiliar-se à associação. “Você deve se engajar na instituição que luta por você, ter iniciativa”, argumenta.

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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