Projeto quer revolucionar tratamento de lixo no Brasil, e deve gerar 9 mil empregos

Um projeto desenvolvido pelo Grupo Iner, em parceria com a Confederação do Elo Social e o Sindicato Nacional dos Decoradores e Tapeceiros (Sindetap), quer revolucionar o tratamento de lixo no Brasil. Baseado na Lei 12.305/2010, que prevê o fim dos lixões e aterros sanitários do país até 2020, o programa “Lixo zero Social 10” quer implantar Centros de Triagem e Transbordo (CTT’s) aliados à prédios de assistência social nos municípios. (Confira a entrevista completa acima).

“Dentro do prédio social, vamos ter um advogado, um assistente social, psicólogo e profissionais de três outras áreas. O prédio será alocado na região mais carente, onde as famílias realmente precisam de assistência. O projeto é 100% voltado à família”, afirmou o diretor Rodrigo Nascente.

Segundo Nascento, os CTT’s, compostagens e outros equipamentos de tratamento e reaproveitamento de lixo são oferecidos a empresários. “Foi criado um plano de vendas. Convidamos os empresários do ramo e outros que querem participar do projeto para conhecer e adquirir um CTT. Temos também investidores estrangeiros, como chineses e árabes, interessados em adquirir as usinas”, disse.

O objetivo das usinas é reutilizar quase 100% do lixo. “O CTT faz a separação dos materiais, como plástico, vidro, papelão, que vão para as empresas parceiras do grupo. O material orgânico vai para a usina de compostagem para virar adubo e energia”, detalhou Nascente.

Implantação

Em Goiás, o programa terá quatro regionais. Os CTT’s serão instalados dentro das cidades polos, aquelas com mais de 100 mil habitantes, de cada regional. Apesar da magnitude do projeto, a iniciativa não exige contrapartida do setor público.

“Fazemos um trabalho independente. Queremos a parceria dos governos, mas o grupo anda sozinho”, relatou Nascente. “Aquilo que era para o poder público assumir, o Grupo Iner assumiu”, completou o diretor da 2ª regional do Estado de Goiás, Emílio Alves.

O projeto vai gerar mais de 9 mil empregos em Goiás. Psicólogos, advogados, economistas, administradores, catadores. Todas estas profissões, segundo os gestores do programa, terão espaço na implementação.

“O catador vai ter uma profissão digna. Vai poder ter a carteira registrada, vai ter todo apoio, trabalhar em um ambiente limpo. O projeto visa transformar as vidas dos catadores”, destacou Rodrigo Nascente. “É importante para os moradores também, que não vão ver mais o lixo jogado pelas ruas”, finalizou Emílio Alves.

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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