“A Guarda Civil não usurpa função de ninguém”, diz porta-voz

Depois de assumir a Prefeitura de Goiânia, Iris Rezende (PMDB), determinou uma nova delimitação das atribuições da Guarda Civil Metropolitana (GCM). O prefeito orientou que a corporação reduzisse o patrulhamento nos bairros e passassem a zelar, preferencialmente do equipamento público.

Na última sexta-feira, 14, o porta-voz da Guarda Civil Metropolitana, Waldson Batista, afirmou, em entrevista ao Diário do Estado, que a nova determinação não impede que a GCM realize um patrulhamento ostensivo, e representa apenas o apontamento de prioridades.

“É um redimensionamento, uma otimização. Agentes de segurança foram deslocados para locais com índices de criminalidade mais acentuados. O ponto principal é a segurança dos parques, mas a Guarda não deixará de realizar as outras funções que estão implícitas em lei”, afirmou o porta-voz.

Batista frisou ainda que os atritos que já aconteceram entre a GCM e outras forças policiais não têm fundamento. “A Guarda não usurpa a função de ninguém. Ela preenche essa lacuna entre as outras forças policiais e a população”, disse.

As atribuições das guardas civis e metropolitanas no Brasil são regulamentadas pela Lei 13.022/2014. A legislação diz que é função dessas corporações preservar a vida e os direitos humanos, além de outras ações. Para o porta-voz, a promulgação do texto foi de vital importância. “Antes dessa lei, existia um grande vazio sobre a verdadeira atribuição da Guarda e isso era passível de discussões”, ressaltou.

Questionado sobre a relação da Guarda com as outras forças policiais do Estado, o porta-voz foi enfático. “O trabalho é feito em harmonia total”, destacou. Ele também citou exemplos. “Fazemos inúmeras operações em conjunto, e temos excelentes resultados. A Polícia Civil faz muitas operações na região da Rua 44, e sempre convida a Guarda para colaborar. O trabalho entre as forças policiais só tem melhorado”, completou.

 Confira abaixo a entrevista completa acima.

 

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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