Dra. Cristina defende wi-fi no transporte público

Na última semana, os vereadores de Goiânia aprovaram em segunda votação um projeto de lei que obriga a empresa que opera o transporte público da capital a fornecer wi-fi nos ônibus. Embora o benefício seja inquestionável, a utilização da ferramenta poderia ser dificultada pela má qualidade do serviço e, especialmente, pela insegurança.

Defensora do projeto, a vereadora Doutora Cristina Lopes (PSDB) cita Niterói como um exemplo bem-sucedido de implantação de internet no transporte público. “É tudo que se quer em um transporte público, com ar condicionado, rede wi-fi e tomada para carregar o celular ou computador. Se em Goiânia a ler for cumprida e tiver a mesma qualidade de Niterói, a população vai agradecer muito”, disse. (Veja a entrevista completa acima).

Questionada se a insegurança poderia impedir que as pessoas utilizassem o serviço wireless, a parlamentar reconheceu a necessidade de outras melhorias.“Precisamos de um maior número de veículos circulando, maior segurança. Precisamos ter mais seriedade. A segurança é um processo muito complexo. Não é só a Polícia, não é só a Guarda que monitora. É uma série de atores e atrizes e, especialmente, o processo de educação. Mas, sem dúvida, o sistema de ônibus precisa ser operado com mais segurança, com monitoramento”, reiterou.

O aumento da tarifa também é um temor da população que utiliza o transporte público. Embora defenda a medida, Dra. Cristina admite que a empresa pode pleitear um reajuste da passagem.

“O risco sempre há. A gente tem que trabalhar para que isso não aconteça. Isso é para trazer um benefício para o cidadão, não o aumento de tarifa. Goiânia tem capacidade para fazer uma boa articulação e trabalhar isso para a coletividade. Queremos que se implante (o wi-fi), mas sem o aumento da tarifa”, argumentou.

Multa para ciclistas

Outra matéria aprovada em primeira votação na Câmara Municipal diz que o ciclista flagrado sem capacete receberá multa de R$100. Para a vereadora tucana, promover campanhas educativas seria mais eficaz para conscientizar a população do que a punição proposta.

“Eu entendo que a segurança parte da educação. O capacete é necessário, mas entendo que a população ainda não está educada para isso. Temos que ter campanhas educativas. A educação vem após um processo de repetição. Antes da multa, eu defendo que sejam feitas campanhas”, pontua.

PSDB e Marconi

A segunda denúncia contra o presidente Michel Temer foi remetida à Câmara dos Deputados. Na primeira peça acusatória, o PSDB foi um fiel da balança para decidir contra a admissibilidade, embora vários parlamentares, mesmo com a sigla na base do governo, tenham votado para dar prosseguimento à denúncia.

Dra. Cristina é veemente ao afirmar que o PSDB deve deixar a base do governo. “O PSDB está perdendo a chance de protagonizar o processo de mudança política”, alertou.

Para que o partido deixe definitivamente a base do governo, a vereadora aposta em Marconi Perillo na presidência da sigla. “O governador tem meu total apoio para assumir a presidência do PSDB. Ele tem experiência suficiente. Ele tem preparo, conhecimento técnico, capacidade de articulação e aglutinação política. Nos últimos dias, ele tem defendido nos últimos dias a saída do PSDB da base do governo Temer. Chegou a um nível de esgotamento que a saída é urgente e necessária”, afirmou.

*- Com Carlos Humberto Rocha

 

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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