Centro da OVG promove cultura do voluntariado em Goiás

“Levar amor, dignidade e um pouquinho de si. Esse papel do voluntariado muda o mundo”. A frase é do Gerente do Centro Goiano de Voluntários (CVG), Welligton Fassa, ao definir o lugar do voluntário na sociedade enquanto um agente transformador.

Em entrevista ao Diário do Estado, o representante do CVG ressalta que o trabalhador voluntário não tem perfil, cor, gênero, idade ou condição social. “É sobre qualquer pessoa que queira doar seu trabalho, seu tempo e dedicação”, afirma. E completa: “É nada mais, nada menos que um exercício de cidadania”.

Em Goiás, o CVG atua como principal responsável pela promoção e administração do trabalho voluntário. Criado em 2001, o Centro é uma das iniciativas da OVG que recebe, capacita e encaminha pessoas às 171 instituições cadastradas atualmente. Segundo Welligton Fassa, mais de 15 mil colaboradores já passaram pelo CVG ao longo dos 16 anos desde sua implantação.

Para quem está começando, o gerente informa que o Centro oferece preparação voltada para a capacitação na área de atuação, ética e cidadania. Além disso, os profissionais da instituição orientam sobre a lei do voluntariado. Para Welligton Fassa, o regulamento fortalece a relação entre voluntariado e instituição. “Ela vem justamente para preservar as instituições, que ficam à mercê de pessoas mal intencionadas, além de proteger o voluntariado”, declara.

O interessado pode trabalhar em inúmeros espaços, desde a área da saúde, em hospitais, até educação, em creches e orfanatos. Conforme o gerente do CVG, a área mais procurada é a de ajuda espiritual. “O melhor voluntário é aquele que sabe ouvir os outros. Quantas pessoas querem conversar sobre seus problemas, mas não têm quem escutar”, expressa. Cada instituição, de acordo com Welligton, possui uma coordenação de voluntários, que avalia o trabalho prestado e proporciona um feedback.

Para se candidatar, a pessoa deve entrar em contato com o Centro e fazer o pré-cadastro para participar da capacitação. Em seguida, ele é encaminhado às instituições conforme disponibilidade de vagas. O mesmo vale para as entidades sociais que queiram se tornar parceiras da Organização nesse projeto.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp