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Aos 17 anos, Emanuely Camargo lança seu primeiro livro questionando padrões da sociedade

Última atualização 13/03/2018 | 12:26

Emanuely Camargo tem apenas 17 anos e lança hoje (13) o seu primeiro livro, a partir das 18 horas, na Livraria Leitura do Goiânia Shopping. A obra foi escrita em 2017, quando ela tinha apenas 16 anos. Em “Pensamentos Travessos”, a sobrinha de Zezé di Camargo e Luciano reúne textos em forma de crônicas do cotidiano com reflexões da vida que, segundo ela, ainda estão em construção. “O livro mostra muito a perspectiva de uma menina de 16 anos e acredito que serve como um porta-voz para os adolescentes nessa fase e também para os adultos entenderem o que se passa na nossa cabeça”, conta a adolescente que deu entrevista ao vivo no estúdio do Diário do Estado.

No livro, a autora aborda os pequenos detalhes do ‘crescer e esquecer’, como ela coloca, quando os adolescentes crescem e perdem a característica da curiosidade que a criança tem em descobrir o mundo. “Acredito que o problema principal que os jovens brasileiros enfrentam hoje é a falta de tempo, por conta da necessidade de estar o tempo inteiro focado em estudar para passar no vestibular e cursar uma faculdade importante. Redes sociais e os serviços de streaming também influenciam nisso, por proporcionar um entretenimento que pode ser consumido mais rápido. Nós perdemos o tempo livre dedicado a leitura”, afirma.

Aos 10 anos, Manu, como é conhecida em seu círculo familiar e entre amigos, levou alguns de seus livros preferidos para a escola e passou a compartilhar as histórias com os colegas. Ela revela que sempre teve o interesse de repassar o sentimento de gosto pela leitura para todos ao seu redor. “Eu anotava na minha agenda o que cada um gostava e lhes emprestava os livros. Alguns dos meus colegas que odiavam ler começaram a se interessar pela atividade por causa disso “, revela Camargo.

Sobre a fama da família, Camargo diz que seus pais sempre lhe ensinaram a saber separar a trajetória dos cantores da sua própria. “Eu acho que em tudo na vida nós temos que correr atrás do que é nosso. Com certeza o meio artístico no qual estou inserida influenciou os meus interesses, mas eu trilhei o meu caminho e meus tios o deles”, finaliza a autora.

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