Apae é invadida e objetos são furtados por ladrão em Aparecida de Goiânia

A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Aparecida de Goiânia foi arrombada e teve equipamentos furtados na madrugada desta terça-feira, 7. A instituição precisou suspender os atendimentos na sala de fisioterapia. Foi o segundo furto no prédio em menos de três meses.

As câmeras de segurança mostram um homem circulando pelo prédio da Apae de Aparecida de Goiânia, no Jardim Maria Inês. Quando os funcionários chegaram para trabalhar hoje se depararam com os sinais da invasão.

“Ele entrou pela parte do fundo, começou pela secretaria, depois foi para a sala dos professores, coordenação, e entrou em várias salas. Revirou armários, foi na sala de fisioterapia e arrombou a porta e armários, na procura de objeto de valor. Na ação, um notebook foi furtado”, contou ao Diário do Estado (DE) Alana Nascimento, coordenadora da Apae de Aparecida.

A unidade atende 200 pessoas diariamente, entre jovens e adultos. Os furtos dos objetos deixaram os pais preocupados. “Faz 10 anos que minha filha estuda aqui. Acho isso um terror, porque ninguém mais tem paz, e isso prejudica os alunos”, disse a dona de casa Marlendes Andrade.

Agora, a unidade precisa de ajuda para substituir os equipamentos furtados. “Sobreviemos muito de doações. Conseguimos com muito sacrifício e, uma hora para outra, vem uma pessoa e leva tudo. É difícil”, desabafa Alana.

A Polícia Militar (PM) informou que vai reforçar a segurança no local. Já a Guarda Civil Metropolitana afirmou que esteve na unidade. Ela está com as imagens da câmera de segurança e trabalha para identificar e prender o suspeito.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Jovem é baleada por PRF na BR-040, no RJ, na véspera de Natal

Na véspera de Natal, Juliana Leite Rangel, uma jovem de 26 anos, foi baleada na cabeça durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-040, em Caxias, na Baixada Fluminense. O incidente ocorreu quando ela se dirigia à casa de parentes em Itaipu, Niterói.

Segundo relatos de seu pai, que também estava no veículo, ele sinalizou para encostar, mas os agentes da PRF iniciaram os disparos e balearam Juliana na nuca.

“Falei para a minha filha: ‘Abaixa, abaixa’. Eu abaixei, meu filho deitou no fundo do carro, mas infelizmente o tiro pegou na minha filha. Eles já desceram do carro perguntando: ‘Porque você atirou no meu carro?’. Só que nem arma eu tenho, como é que eu atirei em você?”, disse Alexandre.

A vítima foi levada imediatamente ao Hospital Adão Pereira Nunes, sendo submetida a uma cirurgia. Segundo a Prefeitura de Duque de Caxias, seu estado de saúde é considerado gravíssimo. Além dela, o pai também foi baleado na mão esquerda, mas não teve fraturas e recebeu alta na mesma noite do crime.

Deyse Rangel, mãe da vítima, também estava no carro no momento do incidente junto com o outro filho. “A gente viu a polícia e até falou assim: ‘Vamos dar passagem para a polícia. A gente deu e eles não passaram. Pelo contrário, começaram a mandar tiro em cima da gente. Foi muito tiro, foi muito tiro”, afirmou Deyse.

A PRF não se pronunciou sobre o caso.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp